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Mirandês, dez anos de oficialidade em Portugal

PGL – O mirandês cumpre hoje dez anos como segundo idioma oficial da República Portuguesa, circunstância que chegou com a promulgaçom da Lei 7/99 de 29 de Janeiro de reconhecimento dos direitos lingüísticos da comunidade mirandesa.

O simbolismo da data nom passou despercebido para os falantes da lhéngua, variante do asturo-leonês que se fala no concelho de Miranda do Douro e várias freguesias do município de Vimioso.

O Jornal de Notícias dedica um amplo artigo a analisar a situaçom actual da língua mirandesa. No texto que assina José Pinto aponta-se para a modernizaçom como um dos principais reptos de um idioma que actualmente tem umha relativa boa saúde na Terra de Miranda.

Pinto cita a opinião de António Bárbolo Alves, investigador e escritor na lhéngua, quem valoriza positivamente o reconhecimento político e a existência de umha convençom ortográfica para a normalizaçom da escrita. Contudo, critica a ausência de medidas de preservaçom «como o ensino oficial do mirandês nas escolas» (actualmente só é matéria optativa, status que mantém desde 1985).

Precisamente som várias as autoridades lingüísticas mirandesas em apontarem a escola como um dos grandes reptos para o mirandês. «Desde que o ensino seja alargado e se criem condições para que o mirandês seja, aos poucos, reconhecido como uma língua de Portugal, e não só dos mirandeses, e que internacionalmente possa também ser reconhecida e estudada em várias universidades, o mirandês tem o seu futuro assegurado», garante o escritor Amadeu Ferreira em declarações recolhidas por José Pinto.

 

Indicador bilingüe mirandês-português em Genísio (Miranda do Douro)

 

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