O pequeno e muito ativo movimento de vanguarda que se tornou o reintegracionismo, tem pela frente importantes desafios de futuro que só serão possíveis realizar com coesão, flexibilidade, integração e unidade —dentro do respeito a diversidade—. Com confiança e sem medo.
Os sócios da AGAL fomos convocados a umha próxima Assembleia extraordinária onde havemos de eleger nova diretiva e, simultaneamente, decidir sobre três questons incorporadas pola única candidatura apresentada.
Nom consigo perceber muito bem o que mudou em outubro de 2015 para termos que procurar soluçons grandiosas a um alegado problema que eu nunca cheguei a ver.
Chega agora a proposta (aberta) duma confluência normativa na AGAL, que admite duplicidades e transiçons entre as tradiçons gráficas reintegracionistas.
Os sentimentos dos replicantes andam convulsos por esquadrinhar demais. Por às vezes por isso mesmo entender pior. E o caso é que eu tamém som replicante. Mas nom temo a morte, temo só a nossa morte na luta comum. E tenho pena pola disputa inútil.
Um maior consenso ortográfico dos reintegracionistas ajudaria a apresentar com mais consistência e clareza as nossas propostas. Esse consenso não devia ser guiado pola mania da uniformidade, mas sim mostrar que guiamos por uma estrada bem alcatroada e sinalizada.
Na AGAL existem duas sensibilidades sobre a sua natureza e missão social, ambas legítimas. Há quem ache que a norma gerada pola Comissom Linguística deve ser o motor da associação; outros consideramos que a AGAL deve ser a casa comum dos reintegracionistas.
A Comissom Lingüística da Associaçom Galega da Língua, de que fago parte e à qual tenho a honra de presidir, nom aprovará, na presente altura e nas atuais condiçons sociolingüísticas da Galiza, umha proposta de «aglutinaçom normativa» a ela eventualmente endereçada polo Conselho da AGAL.
Na seqüência da consulta sobre a necessidade ou nom de umha confluência normativa realizada pola nossa candidatura, algumhas pessoas receiam do procedimento ou de que esta aglutinaçom poda gerar mais confusom. É compreensível, mas pensamos que a formulaçom final da proposta nom deixa lugar para temor algum.
Não lembro mui bem em quê pensava quando decidi passar-me a este lado “escuro” da língua. Não saberia localizar o momento dessa mudança.