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CHARLES CHAPLIN, CINEASTA A FAVOR DA PAZ E DA SOLIDARIEDADE

De 24 a 30 de outubro comemora-se em muitos lugares do mundo a “Semana da Paz e do Desarmamento”. Um tema de enorme importância que volta a estar agora de atualidade, pela triste possibilidade de que, com os nefastos líderes políticos que existem na maioria dos países, possamos estar às portas de uma conflagração mundial (de tipo nuclear ou não), que pode levar o planeta Terra e os seres humanos todos à sua desaparição. Por isto é fundamental que em todos os estabelecimentos de ensino dos diferentes níveis, seja tratado e estudado um tema tão fundamental, realizando atividades educativo-didáticas variadas, lúdicas, artísticas, informativas, etc. Nunca houve como agora uma ameaça tão grande para a paz mundial, pelo que o desarmamento é mais urgente levá-lo a cabo nesta altura mais que noutras épocas históricas. Para refletir sobre este importante tema, dentro da série dedicada aos grandes vultos da humanidade, escolhi a grande figura do cineasta e ator Charles Chaplin, que na sua extensa filmografia como ator e como realizador teve sempre como prioritário a defesa da paz, dos direitos humanos, das crianças, do bem-estar dos operários e agricultores, dos imigrantes, dos economicamente débeis e dos mais carenciados. O que não deixa de ser paradoxal, porém, ao não ter tido uma vida privada que pudéssemos entender como modelar, especialmente nas suas numerosas relações matrimoniais ao longo dos tempos, com diferentes esposas. Com o depoimento que lhe dedico cumpro o número 72 da série que iniciei com Sócrates.

    PEQUENA BIOGRAFIA:

    Por considerá-la muito acertada, tomo como base para este depoimento a biografia de Chaplin elaborada no seu momento pela “Adorocinema” brasileira.

by Strauss-Peyton Studio, bromide print, circa 1920
by Strauss-Peyton Studio, bromide print, circa 1920

    Muitas vezes chamado de Carlitos ou apenas de “vagabundo”, Charles Chaplin é um dos grandes nomes da história da sétima arte. Nasceu em Londres, em 16 de abril de 1889. Começou sua carreira artística ainda na Inglaterra, quando fez pequenas participações no teatro ainda criança. Filho de artistas, Chaplin teve uma infância difícil, em que viu o divórcio dos pais ser seguido por alcoolismo, por parte do pai, e doença, por parte da mãe. Após muita dificuldade, o jovem conseguiu espaço para se apresentar no Music Hall, dando início a sua trajetória de sucesso. Viveu tempos conturbados, como as duas Grandes Guerras e a crise de 29 nos Estados Unidos. Mesmo assim, fez muita gente sorrir.
Em 1910, parte para uma turnê nos Estados Unidos, onde fica por dous anos. Volta para a Inglaterra em 2012, mas pouco depois decide ficar definitivamente na América. Após uma série de apresentações com a Companhia de Karno, chama a atenção de Mack Sennett, da Keystone Film Company, que o contrata para o filme Making a Living. O primeiro trabalho no cinema não foi muito satisfatório, mas Sennett acaba lhe dando uma nova chance. Na sequência, é dirigido por Mabel Normand em alguns filmes, mas logo decide assumir também a cadeira de diretor. Entre 1914 e 1916, realizou mais de 40 curtas, com destaque para O Vagabundo, em que incorporava o personagem que marcaria sua carreira.charles-chaplin-foto-1
Na pele do pobre andarilho de chapéu-coco e bengala de bambu, Chaplin começou a encantar o mundo do cinema e a conquistar muito mais espaço no imaginário da população mundial. O ator virou a cara do Cinema Mudo e pouco depois estava recebendo valores jamais imaginados para um artista. Sua fama era tanta que se tornou o primeiro ator a aparecer na capa da revista Time, em 6 de julho de 1925.
Sempre foi conhecido por seu perfeccionismo e incomodava muita gente por querer rodar a mesma tomada dezenas de vezes. Chegou, inclusive, a destruir os negativos de The Sea Gull (1933), antes mesmo de seu lançamento, por ter ficado decepcionado com o desempenho da protagonista Edna Purviance.
Após trabalhar com algumas produtoras como Essanay Studios, Mutual Film e First National, para quem realizou O Garoto (1921), Charles Chaplin decidiu fundar seu próprio estúdio. Junto com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D.W. Griffith, fundou a United Artists, quando adquiriu controle total da produção de suas obras. Lá, realizou clássicos como Em Busca do Ouro (1925) e O Circo (1928), e não se abalou nem mesmo com a chegada do cinema falado. Nos anos seguintes, realizou clássicos como Luzes da Cidade (1931) e Tempos Modernos (1936). Neste último, foi possível ouvir sua voz pela primeira vez, embora apenas nos créditos finais, que eram acompanhados da canção “Smile”.charles-chaplin-capa-dvd-grande-ditador

Adere ao cinema falado em 1940, com O Grande Ditador, em que realiza um belo discurso final. Lançamento em meio a Segunda Guerra Mundial, o longa fez muito sucesso. Boatos davam conta, inclusive, de que o próprio Adolf Hitler assistia secretamente a obra na Alemanha.

Chaplin trabalhou como ator, diretor, produtor, roteirista, montador, compositor, diretor de fotografia e regente da orquestra. Sempre teve uma posição política de esquerda, o que desagradou o governo norte-americano durante a Guerra Fria. Foi inserido na Lista Negra de Hollywood por J. Edgar Hoover, que aproveitou uma viagem do artista para a Inglaterra para promover Luzes da Ribalta (1952), para revogar seu visto e impedi-lo de regressar aos Estados Unidos. Decidiu então permanecer na Europa, passando a morar em Vevey, na Suíça. Seu último filme foi A Condessa de Hong Kong (1967), estrelado por Marlon Brando e Sophia Loren.

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Um dos momentos mais aguardados e que causou comoção na entrega dos prêmios em 1972 foi a presença de Charles Chaplin para receber um Oscar especial pelo conjunto da obra. “Palavras são tão fúteis, tão frágeis. Gostaria apenas de dizer obrigado pela honra do convite”, discursou. Nos bastidores, Chaplin declarou a um repórter: “Fiquei muito honrado, mas devo admitir que comecei a fazer cinema por dinheiro. A arte veio depois, naturalmente. Nada posso fazer se as pessoas se decepcionam com essa afirmação. É a pura verdade”.

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Morreu de causas naturais no natal de 1977. Em 3 de março de 1978 seu corpo foi roubado do cemitério onde estava, tendo sido encontrado pela polícia em 18 de maio do mesmo ano. Possui uma estrela na Calçada da Fama, localizada em 6751 Hollywood Boulevard.

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    FICHAS TÉCNICAS DOS DOCUMENTÁRIOS E FILMES:

  1. Documentários:
  2. Charlie: Vida e obra de Chaplin (um gênio indiscutível, uma história inolvidável).

      Realizador: Richard Schickel. Narrado por Sydney Pollack (com entrevistas a 19 pessoas relacionadas com a 7ª arte).

      Produtora: Warner Bros. DVD Vídeo: 132 minutos.

      Nota: Com fragmentos dos seus filmes mais importantes (a preto e branco).

  1. Charlie Chaplin.

      Produtora-Editora: The History Channel (DVD).

      Coleção “Grandes Biografias em DVD”, nº 13.

  1. Chaplin.

      Realizador: Richard Attenborough (1992, EUA, RU, Japão, Itália e França, 143 min.)

      Roteiro baseado no livro de Diana Hawkins, e na autobiografia do próprio Chaplin.

      Argumento: Vida profissional e pessoal do realizador e ator Charles Chaplin desde a época da sua formação no Reino Unido, e depois a sua glória e fama nos EUA, mostrando passagens da sua vida artística, pessoal e cinematográfica, até o seu exílio final na Suíça.

  1. ESCOLMA DE FILMES DE CHAPLIN COMO DIRETOR COM OS SEUS ARGUMENTOS:
  2. Idílio campestre (1919).

       Um trabalhador da fazenda (Chaplin) é apaixonado pela filha de seu vizinho (Edna Purviance), mas o pai da menina não gosta dele e desaprova suas tentativas de aproximação da moça. Um dia, quando um homem da cidade sofre um acidente de carro perto dali, a garota fica encarregada de cuidar dele. Agora, o fazendeiro tentará se passar pelo homem da cidade para conquistar o amor da moça.

  1. Os clássicos vadios (1921).

      Depois de pegar clandestinamente carona para ir até a Flória, Carlitos (Chaplin) acaba parando em uma rica festa à fantasia. Lá, ele é confundido com o sócio do resort onde a festança é realizada, um milionário alcoólatra, e vai se meter em muita confusão. Enganando até a esposa do sujeito, ele vai se envolver tanto a ponto de se apaixonar pela mulher.

  1. O garoto (1921).

      Uma mãe solteira deixa um hospital de caridade com seu filho recém-nascido. A mãe percebe que ela não pode dar para seu filho todo o cuidado que ele precisa, assim ela prende um bilhete junto a criança, pedindo que quem o achar cuide e ame o seu bebê, e o deixa no banco de trás de um luxuoso carro. Entretanto, o veículo é roubado por dois ladrões, que, quando descobrem o menino, o abandonam no fundo de uma ruela. Sem saber de nada, um vagabundo faz o seu passeio matinal e encontra a criança. Inicialmente, o homem quer se livrar dele, mas diversos fatores sempre o impedem e, gradativamente, ele passa a amá-lo. Enquanto isso, a mãe se arrepende e tenta reencontrar seu filho, mas quando descobre que o carro foi roubado, pensa que nunca mais verá sua criança.

  1. Casamento ou Luxo (1923).

     O filme conta a história da camponesa Marie St. Claire (Edna Purviance) e seu namorado Jean Millet (Carl Miller). Um desencontro amoroso faz com que Marie se mude para Paris, onde conhece o magnata Pierre Revel (Adolphe Menjou) com quem se casará. Alguns anos mais tarde, ela reencontra Jean e ficará dividida entre o amor e o conforto.

  1. Em Busca do Ouro (1925).

     No Alasca, Carlitos (Chaplin) tenta a sorte como garimpeiro em meio a corrida do ouro de 1898. Lá ele conhece o gordo McKay (Mack Swaim), com quem cria bastante confusão após uma tempestade de neve, e se apaixona por uma dançarina (Georgia Hale).

  1. O Circo (1928).

     Um batedor de carteiras (Steve Murphy) está agindo em meio a multidão. Para evitar que seja pego, ele coloca uma carteira roubada no bolso do vagabundo (Chaplin), sem que ele perceba. Quando a polícia se afasta, o batedor volta para recuperar o dinheiro perdido. O vagabundo foge, tanto do batedor quanto da polícia, e acaba entrando sem querer no picadeiro de um circo local. Suas trapalhadas fazem enorme sucesso junto ao público, sem que ele perceba. O dono do circo (Al Ernest Garcia) resolve então contratá-lo e fazer dele sua atração principal.

  1. Luzes da Cidade (1931).

     Um vagabundo (Chaplin) impede um homem rico (Harry Myers), que está bêbado, de se matar. Grato, ele o convida até sua casa e se torna seu amigo. Só que ele esquece completamente o que aconteceu quando está sóbrio, o que faz com que o vagabundo seja tratado de forma bem diferente. Paralelamente, o vagabundo se interessa por uma florista cega (Virginia Cherrill), a quem tenta ajudar a pagar o aluguel atrasado e a restaurar a visão. Só que ela pensa que seu benfeitor é, na verdade, um milionário.

  1. Tempos Modernos (1936).

     Um operário de uma linha de montagem, que testou uma “máquina revolucionária” para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela “monotonia frenética” do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado. Ele deixa o hospital para começar sua nova vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de operários em protesto. Simultaneamente uma jovem rouba comida para salvar suas irmãs famintas, que ainda são bem garotas. Elas não tem mãe e o pai delas está desempregado, mas o pior ainda está por vir, pois ele é morto em um conflito. A lei vai cuidar das órfãs, mas enquanto as menores são levadas a jovem consegue escapar.

  1. O Grande Ditador (1940).

     Adenoid Hynkel (Chaplin) assume o governo de Tomainia. Ele acredita em uma nação puramente ariana e passa a discriminar os judeus locais. Esta situação é desconhecida por um barbeiro judeu (Chaplin), que está hospitalizado devido à participação em uma batalha na 1ª Guerra Mundial. Ele recebe alta, mesmo sofrendo de amnésia sobre o que aconteceu na guerra. Por ser judeu, passa a ser perseguido e precisa viver no gueto. Lá conhece a lavadora Hannah (Paulette Goddard), por quem se apaixona. A vida dos judeus é monitorizada pela guarda de Hynkel, que tem planos de dominar o mundo. Seu próximo passo é invadir Osterlich, um país vizinho, e para tanto negocia um acordo com Benzino Napaloni (Jack Oakie), ditador da Bactéria.

  1. Monsieur Verdoux (1947).

      Monsieur Verdoux (Chaplin) é um assassino em série golpista. Ele casa com senhoras ricas e logo depois as mata para ficar com toda a herança. Esse dinheiro ele usa para sustentar sua verdadeira família, que se encontra em dificuldades financeiras desde que Verdoux se deu mal nos negócios.

  1. Luzes da Ribalta (1952).

      Londres, 1914. Calvero (Chaplin) é um velho comediante, que no passado fizera sucesso no vaudeville e music hall. Calvero foi esquecido e isto o deixou muito próximo de se tornar alcoólatra. Porém tudo muda quando, numa tarde, ao voltar para pensão onde vive, sente um estranho cheiro e constata que é gás, vindo de um dos quartos. Ele arromba a porta e acha inconsciente uma jovem, Thereza Ambrose (Claire Bloom). Calvero chama um médico e ambos a carregam para o seu apartamento, que fica dois andares acima. Quando ela desperta, Calvero lhe pergunta por qual razão quis cometer suicídio. Theresa lhe explica que sempre sonhou ser uma grande bailarina, mas agora suas pernas estão paralisadas. Calvero promete fazer tudo para ajudá-la, mas o que ele não imagina é que, em pouco tempo, Theresa fará tudo para ajudá-lo.

  1. Um Rei em Nova York (1957).

     Devido às turbulências políticas que ocorrem em seu país, o Rei Shahdov (Chaplin) decide fugir e procura abrigo na cidade de Nova York. Chegando lá, descobre que foi roubado por um político de seu governo e fica completamente sem dinheiro, tendo que se submeter a trabalhos em comerciais de TV e publicidade. Certo dia, ao ser convidado para visitar uma escola, ele acaba conhecendo o jovem Rupert (Michael Chaplin), um menino de dez anos cujos pais são comunistas. Quando os pais de Rupert são presos por sua ideologia política, é Shahdov quem irá acolhê-lo em sua casa. O governo logo acusa Shahdov de também ser comunista e ele corre o risco de ser condenado.

  1. A Condessa de Hong Kong (1967).

      A Revolução Russa fez com que vários integrantes da nobreza local fugissem para a China e Hong Kong, que na época era um protetorado inglês. Lá cresceram suas filhas que, apesar de terem títulos nobiliárquicos, precisaram se prostituir para sobreviver. Uma destas mulheres é Natascha (Sophia Loren), condessa de pai russo, que é apresentada ao empresário Ogden Mears (Marlon Brando) quando o navio dele aporta em Hong Kong. Ogden e Harvey (Sydney Chaplin), seu amigo, saem com Natascha e outras mulheres na mesma situação, acreditando que apenas as verão naquele dia. Porém, quando o navio deixa Hong Kong, Ogden encontra Natascha escondida no guarda-roupas de sua cabine. Ela deseja ir para os Estados Unidos, onde poderá recomeçar sua vida, mas para tanto precisa da ajuda de Ogden para não ser descoberta como clandestina. Inicialmente reticente, aos poucos Ogden aceita a ideia de ajudá-la.

    Nota: Existem muitas possibilidades de poder ver curta-metragens e longa-metragens de Chaplin pela Internet, e também documentários e vídeos do Youtube.

    AS SUAS FRASES FAMOSAS:

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    Apresento uma escolma das suas frases mais significativas:

  -“A persistência é o caminho do êxito”

  -“A vida é maravilhosa se não se tem medo dela”

  -“Pensamos demasiadamente e sentimos muito pouco. Necessitamos mais de humildade que de máquinas. Mais de bondade e ternura que de inteligência. Sem isso, a vida se tornará violenta e tudo se perderá”

  -“Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes cousas do homem foram conquistadas do que parecia impossível”

  -“Se o que você está fazendo for engraçado, não há necessidade de ser engraçado para fazê-lo”

  -“Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação”

  -“Se matamos uma pessoa somos assassinos. Se matamos milhões de homens, celebram-nos como heróis”

  -“A beleza é a única coisa preciosa na vida. É difícil encontrá-la – mas quem consegue descobre tudo”

  -“A humanidade não se divide em heróis e tiranos. As suas paixões, boas e más, foram-lhe dadas pela sociedade, não pela natureza”

  -“Conhecer o homem – esta é a base de todo o sucesso”

  -“Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria”

  -“Amo o público, mas não o admiro. Como indivíduos, sim. Mas, como multidão, não passa de um monstro sem cabeça”

  -“O assunto mais importante do mundo pode ser simplificado até ao ponto em que todos possam apreciá-lo e compreendê-lo. Isso é – ou deveria ser – a mais elevada forma de arte”

  -“Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror”

  -“O humorismo alivia-nos das vicissitudes da vida, ativando o nosso senso de proporção e revelando-nos que a seriedade exagerada tende ao absurdo”

  -“A única cousa tão inevitável quanto a morte é a vida”

  -“Não preciso me drogar para ser um gênio; não preciso ser um gênio para ser humano; mas preciso do seu sorriso para ser feliz”

  -“Nada é permanente nesse mundo cruel. Nem mesmo os nossos problemas”

  -“Enquanto você sonha, você está fazendo o rascunho do seu futuro”

  -“A vida é uma tragédia quando vista de perto, mas uma comédia quando vista de longe”

  -“Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido”

  -“A cobiça envenenou a alma dos homens… levantou no mundo as muralhas do ódio… e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios”

  -“Exige uma fraternidade universal para a unidade de todos nós”

    TEMAS PARA REFLETIR E REALIZAR:

    Vemos os documentários e filmes (curtas e longas) citados antes, e depois desenvolvemos um Cinema-fórum, para analisar a forma (linguagem fílmica) e o fundo (conteúdos e mensagem) dos mesmos, assim como os seus conteúdos. charles-chaplin-foto-como-realizador-1

    Organizamos nos nossos estabelecimentos de ensino uma amostra-exposição monográfica dedicada a Charles Chaplin, a sua obra, as suas ideias, o seu pensamento e o seu importante labor como realizador e ator cinematográfico, dentro de uma extensa filmografia. Na mesma, ademais de trabalhos variados dos escolares, incluiremos desenhos, fotos, murais, frases, textos, lendas, livros e monografias. A citada amostra incluirá também uma secção especial dedicada a comemorar a “Semana da Paz e do Desarmamento”.

    Podemos organizar no nosso estabelecimento de ensino um Ciclo Cinematográfico de filmes de Chaplin. O ciclo deveria estar composto de 7 curta-metragens e outras tantas longa-metragens, escolhidas pelos alunos e docentes, dentre as que existem editadas em DVD da sua ampla filmografia. Cada sessão deve ter uma apresentação dos filmes e ao termo da projeção um colóquio, em que participem todos os que viram as fitas.

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