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Lançamento de Diário Comboio na festa de fim de curso do STEG em Compostela

Será esta quinta-feira, dia 19 de junho, às 19h na Casa Ramos (Basquinhos, 24).

A festa, organizada polo STEG – Sindicato de Traballadoras e Traballadores do Ensino de Galiza, conta também com a apresentação da revista Aulas Libres, e acaba com a atuação do músico Xiao Berlai.

No evento de apresentaçom de Diário Comboio a autora, Raquel Miragaia, conversará sobre o livro acompanha de Valentina Formoso e Bernardo Penabade.

Trata-se da reediçom da primeira novela publicada pola autora, com fotografias de Luz Castro e, como novidade, um prólogo de Bernardo Penabade. As primeiras páginas do livro podem começar-se a ler aqui.

A Berta aprendera a viver na Escravitude quando conseguiu aceitar que, naquela vila, a vida privada se reduzia ao interior do cérebro. Aprendeu a deixar a porta aberta da sua casa sem medo, a receber visitas a qualquer hora, a consolar e escutar.
Talvez a soidade fosse isso, um viver para fora sem dor nem pranto e um viver para dentro agonizando. Recordava a primeira vez que falara com a Sra. Engrácia, a bruxa.
Aparecera na sua casa com cara de horror avisando-a da sua iminente morte caso nom fosse ver um médico. Lembrava a raiva que se apoderara do seu corpo virando-a cega. Depois fora a calma, e a decisom de converter-se também a essa vida calma da Escravitude. Nom poderia viver esquecida, portanto compartiria aquilo que lhe parecesse inócuo, pedaços da sua vida que flutuavam polos arrabaldes da sua alma. Aprendeu que, na Escravitude, as palavras sempre tinham um significado engadido, que nom importava o tema ou o sentido, o importante era sentir-se acompanhada, sentir-se parte desse conjunto imaginário que os convertia em povo, em grupo.

Sobre a autora:

Raquel Miragaia, formada em Filologia Galego – Portuguesa e Filologia Hispánica, pela Universidade de Santiago de Compostela, é professora de língua e literatura castelhana no ensino secundário. Tem publicado colaborações em revistas e jornais como Mealibra (Portugal), Agália (Galiza), Novas da Galiza (Galiza), Cuadernos de Pedagogía (Catalunha), o fanzine 300 (Galiza). Em dezembro de 2002 publicou a sua primeira novela Diário Comboio (AGAL-Laiovento) com fotografias de Luz Castro. Em Abril de 2007 publicou o livro de relatos curtos Em tránsito (Difusora de Letras, Artes e Ideas) com ilustrações de Mauro Trastoy. Participou na coleção O Lápis do taberneiro com a publicação em 2010 do relato O decimoterceiro mês (Ediçons do Treze e Edizer SCP), em 2017 participou na coletânea de relatos eróticos Abadessa, oí dizer da Através Editora e nesta mesma editora publicou Tempo Tardade, em 2020.

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