Continuando a “tradição” desde que o certame foi aberto a galegos e africanos, Igor Lugris e Pedro Casteleiro estão entre os 8 finalistas do certame literário Glória de Sant’Anna 2016. O autor ganhador será anunciado próximo 11 de maio.
Igor Lugris é um dos finalistas com a sua última obra, Curso de Linguística Geral, publicada no passado mês de janeiro pola Através Editora. Comparte candidatura com o também galego Pedro Casteleiro com a obraSeferd Sefarad, publicada por Azeta Edicións.
A notícia chega um ano depois de Mário Herrero ter ganhado o certame de 2015 com a obra Da vida conclusa, editada por O Figurante Edicións.
Os outros candidatos são Samuel Pimenta por Ágora (Livros de Ontem), José Ricardo Nunes por Andar a par (Tinta da China), Rui Cóias por Europa (Tinta da China), João Miguel Fernandes Jorge por Mirleos (Relógio D’Água Editores), Miguel-Manso por Persianas (Tinta da China) e Ana Paula Mabrouk por Poemas da Shoá (Edições Esgotadas).
O Prémio Literário Glória de Sant’Anna foi instituído em 2012 em memória da poeta e prosista Glória de Sant’Anna (Lisboa, 1925 – Válega, Ovar, 2009), que viveu em Moçambique de 1951 a 1974. O galardão tem o valor de três mil euros e é destinado ao autor ou autora do melhor livro de poesia em língua portuguesa.
Em edições anteriores, o prémio foi concedido a Eduardo White, que venceu em 2013 com a obra O Poeta Diarista e os Ascetas Desiluminados, a Gisela Ramos Rosa, que venceu em 2014 com a obra Tradução das Manhãs, ambos moçambicanos, e a Mário Herrero, ganhador da edição de 2015 com Da vida conclusa (O Figurante Edicións).
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Igor Lugris nasceu em Melide em 1971. Licenciado em Filologia Hispânica pela Universidade de Santiago de Compostela, reside no Berzo desde o ano 2003 e teve diversas ocupações laborais na sua vida, de professor de aulas particulares a chofer, passando por jardineiro, auxiliar administrativo, empregado de mesa ou trabalhador de um call center. Para além de diversos textos em revistas, jornais e volumes coletivos, tem publicado três livros de poesia: Quen nos defende a nós dos idiotas? (Letras de Cal, Compostela, 1997); Mongólia. Umha entidade estatal rugosóide (Artefacto Editorial, Compostela, 2001); O livro das confusons (Ediçons Infinitas, Ponferrada, 2006). Na rede podem conhecer-se algumas das suas iniciativas artístico-culturais desenvolvidas nos últimos anos, como a exposição “Poesia para ver/Poesia para ler”, o cadáver esquisito “Há uma certa luz incompreensível na distância (Um cadáver na rede)”, ou a iniciativa “Escreve o abecedário”.
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Foto: Celso A. Cáccamo
Pedro Casteleiro nasce em Ferrol em 1968, ainda que cedo se estabelece na cidade da Corunha. Faz os estudos da Licenciatura em Direito na Universidade de Santiago de Compostela e enceta então uma tarefa de publicação de livros, artigos e direção de revistas (Folhas de Cibrão, Poseidónia…) bem como de vários programas radiofónicos, com comum temática humanística. Ainda em Compostela, publica seus primeiros textos poéticos, na revista universitária Ólisbos, pelo final dos anos 80. Ganha por duas vezes o prémio nacional de poesia da Associação Cultural O Facho, da Corunha, e recebe o accessit do certame Bouça-Brei. Durante os anos 90, já a morar na Corunha, faz parte do grupo poético Hedral; com este coletivo lança a antologia 7 Poetas / Corunha 1995. Nesse mesmo ano, de 1995, publica o poemário O Círculo Escarlate e, posteriormente, já no ano 2015, o livro Sefer Sefarad. É colaborador da revista Palavra Comum e do blog literário O Levantador de Minas assim como do Observatório Galego da Lusofonia, pertencente ao Instituto Galego de Análise e Documentação Internacional. Na atualidade reside na Corunha, onde exerce a advocacia. O seu trabalho poético foi causa, passou a ser meio e veio a ser companheiro do exercício de uma outra arte, esta obscura de viver, ao mesmo tempo maior e menor.
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