O centro acolhe a exposição ‘8 livros 8 mulheres’ e enriquece-a com duas secções inéditas sobre autoras de Lugo e outras criadoras galegas.
A exposição itinerante ‘8 livros 8 mulheres que mudaram o mundo’ vai estar na Biblioteca Intercentros do Campus de Lugo até 31 de outubro.
A exposição é composta por nove painéis: um introdutório e outros oito dedicados a uma escritora e à sua obra, com um breve fragmento da mesma. As obras reunidas são Frankenstein ou o moderno Prometheus (1818), de Mary Shelley; A Cabana do Tio Tom (1851) de Harriet Beecher Stowe; Abaixo as armas (1889) de Bertha Von Suttner; O voto feminino e mais eu (1936) de Clara Campoamor; Matar um Reisenhor (1960) de Harper Lee; Primavera Silenciosa (1962) de Rachel Carson; Eichmann em Jerusalém (1963) de Hanna Arendt e A Mística da Feminidade (1963) de Betty Friedan. Trata-se de uma amostra que já percorreu outras bibliotecas estatais, bem como a própria USC, e cuja ideia e desenho originais correspondem a Pedro Quílez.
No caso da Universidade de Santiago de Compostela, foi feita a tradução para galego e escolhidas versões das obras que tinham edição em língua galega. Além disso, durante a sua passagem pela Biblioteca Intercentros, a exposição será enriquecida com duas novas secções. Uma delas é dedicada a oito autoras clássicas galegas, enquanto a outra parte da exposição se centra especificamente na obra de autoras de Lugo. “O elo de união é a procedência, pois todas nasceram na Galiza mas cada uma destacou numa área diferente”, explica o diretor da Biblioteca, César Gómez Pérez. Assim, a exposição traça o legado de figuras extraordinárias como Ángeles Alvariño, pioneira na investigação oceanográfica mundial; Exeria, a primeira peregrina a escrever as suas viagens, ou a pedagoga Antía Cal e a sua concepção inovadora de escola e educação. Antonia Ferrín Moreiras, Jacinta Landa Vaz, Olimpia Valencia, Concepción Arenal e Emilia Pardo Bazán completam a lista.
No capítulo dedicado especificamente às autoras de Lugo que abordam desde a criação literária à investigação científica, permanecerão expostas, entre outras, a obra de Alba Díaz Geada, Uma história pequena da Galiza rural (1939-1982) editada recentemente na Através.
Também há trabalhos de Carmen Blanco, Olga Novo Presa, Enriqueta Otero Blanco, Margarita Ledo Andión, Antía Yañez Rodríguez, Sabela Núñez Singala, Marica Campo Domínguez, Luz Darriba Magadán, Conchi Regueiro Digón, Andrea Barreira Freije, Helena Villar Janeiro, María Reimóndez Meilán, Ana Isabel Fernandez García, Ana Cabana Iglesia, Sara Plaza Moreno, Ana Goy Diz, Alba Carballal Gandoy, Ana García Deibe, Asteria Luzardo Alvarez, Begoña Barreiro Fernández, Celia Besteiro Rodríguez, Cristina Patiño Eirín, Isabel García Iglesias, Marta López Alonso, Matilde Lombardero Fernández e Carme Silva Domínguez.
