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A banda da loba: “Nom tem sentido que exista enfrontamento entre galegofalantes por utilizarem umha ou outra opçom normativa”

abandadalobaA banda da Loba nasce em 2016 como banda em homenagem à “nai” entendida num sentido amplo, como a nai Terra, cultura, língua, Memória… Em 2017 publica o seu primeiro CD, “Bailando as rúas”, que tivo umha grande acolhida entre o público e com o que figerom umha tourneé de mais de 70 concertos em ano e meio. Ademais, colheitou alguns éxitos como o prémio à melhor cançom em galego no certame Aritmar ou o reconhecimento no dia da Muller Rural Galega por parte de Fademur e a Deputación da Coruña. Em 2019 publicárom o segundo disco, “Fábrica de luz”, que apresentavam quando chegou a pandemia. E agora, apesar do contexto, continuam a colheitar êxitos, como estar entre as finalistas do Musicando Carvalho Calero.

Como vedes o panorama musical galego?
A música galega está num grande momento a nível de creaçom. Há muitos projectos de grande qualidade e que ademais som bem interessantes conceptualmente falando.
O coronavirus chegou para visibilizar muitos problemas que carregamos ao lombo desde há muitos anos, como a precariedade e a irregularidade laboral. Sempre fomos “surfeando” as adversidades, mas agora, ao se suspenderem os concertos e nom poder trabalhar, os músicos e as músicas ficamos numha situaçom de “limbo”, sem nenhuma tábua á que agarrar-nos no meio da tormenta. É dever das administraçons pôr o ombreiro e trabalhar para que isto mude se nom querem que a música em concreto, e a cultura em geral, desapareçam.

Porquê vos animastes a participar no concurso “Musicando Carvalho Calero”?
Quem nos conhece sabe que somos amantes da poesia e dos/as escritores/as galegos/as mais célebres. Temos cançons inspiradas na obra de Xela Arias, Rosalía de Castro, Celso Emilio, Manuel María, María Victoria Moreno… E Calero nom podia ser umha excepçom dedicando-se-lhe este ano as Letras Galegas.

abandadaloba01Que opinades de que se lhe dedique o dia das letras a Carvalho Calero?
Parece-nos que é algo que tinha que acontecer antes ou depois, porque é de lei e por ser necessário para afrontar de umha vez o debate linguístico que implica a sua figura.

Sabedes que Carvalho defendia umha grafia convergente com o português e nom a espanhola… A AGAL hoje defende umha soluçom binormativista para que se podam usar ambas normas ortográficas. O que achades desta possibilidade?
Temos opinions divergentes neste senso, mas somos totalmente respectuosas com todas as línguas e sensibilidades, polo tanto tambén o somos neste caso. O que temos claro é que nom tem sentido que exista enfrontamento entre os/as galegofalantes por utilizarem umha ou outra opçom. Há que sumar e nom restar em prol da nossa língua se queremos que siga viva.

Que potencial pensades que poderia haver de abrir a produçom musical galega para os países lusófonos?
Todo o potencial. Umha das eivas mais grandes da música galega é que nom somos quem (em grande parte por falta de apoio ao setor) de traspassar as nossas fronteiras. Os países lusófonos devem de ser um dos principais objectivos por razons evidentes e, dentro dos mesmos, cremos que Portugal deveria ser umha das primeiras opçons por vários motivos. Um deles seria claramente a proximidade linguística e geográfica, mas também porque contam com umha indústria musical potente da que aqui carecemos. Sabemos que nos últimos anos houvo vários intentos de tender essa ponte. Oxalá se consiga.

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