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34ª ediçom do Festival da Poesia no Condado dedicada ao 50 aniversário das luitas obreiras de 1972

Mercedes Peón, Dakidarría, Hertzainak, Os Resentidos, Flow do toxo e O Rabelo na volta do Festival da Poesia no Condado.

Após um paro de dous anos pola situaçom sanitária, a 34ª ediçom do Festival, dedicada ao 50 aniversário das luitas obreiras de março e setembro de 1972, decorrerá o próximo 3 de setembro em Salvaterra do Minho.

A trigésima quarta ediçom do Festival da Poesia já está em andamento e decorrerá no dia 3 de setembro em Salvaterra do Minho sob a legenda “Março-Setembro 1972: semente do sindicalismo galego”, comemorando e reinvindicando o 50 aniversário destes factos de luita obreira no nosso país.

O Festival da Poesia, um dos decanos da Galiza, converteu-se por méritos próprios num referente e encontro obrigatório no final do verao.

A programaçom desta nova ediçom começará bem cedo, com um novo torneio de futebol gaélico com equipas da Liga Gallaecia e a baixada das embarcaçons tradicionais polo rio Minho. Na sessom vermute, atuarám, em formato íntimo, DAKIDARRÍA.

Nos distintos espaços do recinto amuralhado, contaremos com a poesia do saaraui Ali Salem Iselmu, Antón Reixa, Anxo Angueira, Carlos da Aira, Charo Lopes, Lucía Aldao, Marga Tojo, María Lado e Regina Touceda. Completa o festival poético o escritor basco Joseba Sarrionandia “Sarri”.

Como cada ano, a SCD editará o livro com a escolma de poemas das participantes.

Ao longo do dia, haverá atuaçons musicais do Rabelo, Sapoconcho Sem Poncho, e a cantora basca Teresa Urkiola. Na noite, no cenário principal abrirám os concertos, de maneira simbólica, o mítico grupo basco Hertzainak. Josu e Gari estarám em Salvaterra do Minho trinta anos depois daquela XII Ediçom no 1992 e voltarám ao cenário para nos deixarem alguns dos clássicos dum grupo referente do chamado rock radical basco.

A poderosa voz de Mercedes Peón ressoará no torreiro trazendo o espetáculo “Deixaas”.

Da República de Sitio Distinto chegarám Os Resentidos com o polifacético Antón Reixa à cabeça. O grupo viguês estará em Salvaterra do Minho celebrando o seu 40 aniversário.

Do Condado chegará a consciência feminista e as rimas reivindicativas de Flow do Toxo. O ska de combate e de compromisso das viguesas Liska! fecha umha programaçom à altura da volta do festival.

Também haverá umha “mesa das ideias”, que desenvolve o debate à volta dos 50 anos de luita obreira e sindical na Galiza com os seus e as suas protagonistas. Na mesa de ideias falara-se das luitas de março e setembro de 1972 para a classe obreira galega e a sua influência no nascimento do sindicalismo soberanista com Suso Seixo, presidente da Fundación Moncho Reboiras, Elvira Souto, militante da Fronte Obreira em 1972 e Xesús Chaves, militante de Organización Obreira em 1972.

E ainda, como todos os anos, haverá festa infantil e feira de coletivos e artesanato.

 

 

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