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Galicia 21, primeira revista digital de estudos galegos

PGL – Há poucas semanas que foi lançada à rede a revista Galicia 21: Revista de Estudos Galegos Contemporáneos, a primeira publicaçom académica em rede sobre estudos galegos.

A revista, de carácter anual, é um projecto de Craig Patterson, da Universidade de Cardiff, e Helena Miguélez-Carballeira, da Universidade de Bangor, que pretende ser ponto de uniom e de referência para o crescente número de investigadoras e investigadores que configuram a comunidade académica internacional dos estudos galegos contemporâneos.

No primeiro número, disponibilizado gratuitamente na rede, a revista inclui trabalhos relacionados com a traduçom, de María do Cebreiro («Políticas e poéticas de segunda man: A espectralidade no proceso da tradución») e de María Reimóndez, («The Curious Incident of Feminist Translation in Galicia: Courtcases, Lies and Gender-n@tions»). Ainda, há espaço para umha entrevista a Domingo Villar e um artigo de Miguel Anxo Murado. Entre outros, os estudos de Anxo Lorenzo e Burghard Baltrusch som os que estám a espertar um maior interesse entre a internet galega.

Anxo Lorenzo e a situaçom do galego

O professor da Universidade de Vigo e secretário-geral de Política Lingüística, Anxo Lorenzo, é autor de um dos artigos do primeiro número da revista. Nele, Lorenzo analisa a situaçom actual da língua galega, e aponta para o processo de substituiçom do galego para o castelhano nas últimas décadas mas destaca a formaçom dumha ideologia lingüística que favorece a recuperaçom social e cultural da língua galega.

O artigo, desatou umha grande maré de opinions na rede galega na que Lorenzo, em base ao posto que ocupa, é responsabilizado dos últimos graves ataques à nossa língua. Para muitos e muitas, as decisons em matéria lingüística do governo de que forma parte e a defesa do galego representam realidades divergentes.

Burghard Baltrusch e a Lusofonía

Noutro artigo, o professor Burghard Baltrusch esboça um inventário comparativo dos discursos ideológicos sobre se a Galiza deve ou nom formar parte da Lusofonia. O autor conclui que «neste momento só podemos constatar que há lugar a dúvidas e umha grande falta de estudos dedicados ao asunto que pudessem ser considerados livres de conjecturas essencialistas».

 

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