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André Pena Granha no ciclo Economia, História e Realidade Social

O Facho – O vindouro dia  27 de Janeiro, terça-feira, às 20h00, nos locais da Fundaçom Caixa Galicia (Cantom Grande – Corunha), André Pena Granha  intervirá dentro do ciclo Economia, História e Realidade Social. A sua palestra versará sobre «Galiza, o berço dos celtas da Europa atlântica. (Brigántia, Breogám, Berobreo e Hércules. Olhando por trás da lenda)».

André Pena Granha é doutor em Arqueologia e Historia Antiga pola USC. Historiador, Arqueólogo e Arquivista do Concelho de Narom. André Pena está especializado em investigaçons sobre a cultura céltica do Atlântico europeu e particularmente na sobrevivência de traços culturais da antiga Gallaecia, no reino galego medieval, e no folclore galego contemporâneo. A sua apaixoada erudiçom sobre a história da Terra de Trás-Ancos e a suas comarcas sobarda qualquer linde. Assegura que o facto de residir numha localidade com tanta história permitiu-lhe nom fechar a sua curiosidade cientifica numha só época dentro de um País em que cada recanto, cada pedra é um livro que arrecende História.

É autor de umha numerosa obra, da qual somente sublinhamos alguns dos seus trabalhos: O território e as categorias sociais na Gallaecia antiga: Um matrimónio entre a Terra (Treva) e a Deusa Mae (Mater); Cerimónias celtas de entronizaçom real na Galiza; Treva e Territorium (Tese Doutoral); O mistério do trisquel na religiom celta ancestral; As Trevas, «tribos» celtas de Gallaecia e a sua constituçom política.

O trabalho no mar. Umha nova escravitude

O sindicalista Xavier Aboi mantivo umha mui interessante palestra o passado dia 21 de Janeiro de 2009 sobre sobre O trabalho no mar. Umha nova escravitude na pesca galega e espanhola, dentro do ciclo Economia, História e Realidade Social organizado pola Agrupaçom Cultural O Facho [da Corunha].

Xavier Aboi, encetou a sua exposiçom comentando que o primeiro Acordo pesqueiro com Marrocos obrigava aos pesqueiros galegos ou espanhóis a enrolar cinco tripulantes marroquinos. No mesmo existia umha cláusula em que independentemente da origem nacional dos marinheiros todos tinham o mesmo salário. Primava o principio de igualdade e razom.

Mas «a igual trabalho, igual jornal» é hoje inconcebível nos contratos de trabalho no mar. Hoje, existem empresas escravistas criadas por cidadáns galegos assentes no Estado espanhol, com nomes ribombantes em inglês, nascidas com a única finalidade de traficar –assim como soa– com seres humanos com toda a impunidade, enquanto a Administraçom pública olha para a outra banda, e já nom digamos dos «mass média» todos eles guardando silêncio ou arrevesando quando se atrevem escrever algo sobre o mesmo, mostrando com esta atitude o seu maior servilismo com a escravitude.

Aboi mostrou cópias de contratos onde empresas como Caypim Oriental, sediada em Parla, oferta fornecer pessoal indonésio por 200 € mês, sem seguros nem segurança social, etc. Umha das empresas escravistas assentes em Vigo, com umha tal Joaquina que oficia de gerente, oferta aos armadores marinheiros sem nengum direito laboral e, até o jornal será o pactuado entre armador e marinheiro. Num dos muitos contratos expostos expresasse que o marinheiro nom cobraria nada nos três primeiros meses, por se entender que está em contrato de prova, e posteriormente teria que estar a livre disposiçom do capitám da nave, para horários de trabalho, para perceber o jornal, etc… Junto a todo isto, umha vez chegados a terra, nom tenhem permissom para desembarcar, se o figerem considera-se falta e seriam castigados por isso polo armador.

E ainda mais, as empresas traficantes de escravos da miséria do jornal percebido polos marinheiros – nunca sobarda 200 €/mês– recebem umha abundosa comissom, à vez que lhe cobram 50 € por mês e homem aos armadores. Umha destas empresas escravistas chegou a facturar por ano mais de 1.700.000 €, só tendo como pessoal contratado umha auxiliar administrativa. Nem a banca, nem o petróleo dam tam alta rendibilidade como o tráfico de seres humanos

Diante destes factos, que fai a Fiscalia? Nom sabe, nem existe. Que fai a Inspecçom do Trabalho? Nom sabe nem existe. Que fam o Juizes? Nom sabem nem existem.

 
 

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