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NGZ lança ediçom especial de ‘O Pasquim’ em homenagem a ‘Charlie Hebdo’

Capa deste número 12+2 d'O Pasquim
Capa deste número 12+2 d’O Pasquim

Novo número do Novas da Galiza, o 144 já, e cheio de novidades. A primeira, que o exemplar deste mês nom trai o suplemento A Revista, mas O Pasquim. O fugaz regresso do suplemento humorístico que o NGZ editou entre julho de 2007 e 2008 deve-se a que se trata de um número especial, o 12+2, em homenagem aos cartoonistas assassinados em Paris no massacre do Charlie Hebdo.

Este número especial, como os anteriores, é coordenado por Suso Sanmartin, quem reconhece que O Pasquim «regressa quando a ocasiom o requer». Assim passou já no 2010 com o número 12+1, exemplar de protesto contra a visita do papa Bento XIV à Galiza. Nesta ediçom de homenagem colaboram com desenhos Beto, Dina Mita, Franjo Padin, Gonzalo Vilas, Mincinho, O’Sanma, Pepe Carreiro, Pestinho e, com texto, Carlos G. Meixide.

Também escreve sobre esta questom, mas já estritamente nas páginas do periódico, Luís Gonçales Blasco, Foz, conhecedor do Charlie Hebdo polo seu exílio na França.

O NGZ regressa aos quiosques

A outra novidade é que o Novas volta a estar à venda nos quiosques a partir deste mesmo mês, ao preço de 2 €. Se umha leitora ou leitor nom atopar o jornal no seu quiosque, é só pedir. Desta maneira, a empresa distribuidora fará envios a qualquer ponto de venda em que se tenha perguntado polo NGZ.

Capa do NGZ n.º 144
Capa do NGZ n.º 144

No que atinge aos conteúdos, o Novas da Galiza 144 leva à capa a reportagem central sobre o conflito aberto no bairro viguês de Coia contra a instalaçom do já famoso barco Alfageme numha rotunda. Por baixo das obras «faraónicas» de Caballero e da «cidade formosa», há umha maioria social que passa fome e à qual os seus direitos mais básicos nom lhe som reconhecidos. O barco é a ponta do icebergue, o que está em jogo é o modelo de cidade.

A batizada como Lei de Segurança Cidadá estabelece, sem matizes, um estado policial. As e os fotógrafos que documentárom o despejo de Aurelia Rei na Corunha poderiam ser sancionados com multas de até 600.000 se esta lei estivesse em vigor naquela altura. Com a ajuda de Yolanda Ferreiro, advogada e vice-presidenta de Esculca, o NGZ analisa um texto que “fai parte dumha bateria de normas aprovadas nos últimos anos e que conduzem à criaçom dumha nova sociedade”.

O Novas também leva na sua capa o projeto A Saia, a hemeroteca feminista dependente do Conselho da Cultura Galega que procura visibilizar o feminismo galego através da digitalizaçom das suas revistas. Umha iniciativa que conta com as «vantagens» mas também com os «riscos» próprios do ámbito institucional.

A seçom de internacional deste mês centra-se na vitória atingida por Cuba com o fim do bloqueio e o retorno dos Cinco. Por outro lado, em economia aparece a segunda parte do artigo de Júlio Teixeiro sobre a miragem cidadanista da política e os seus limites, desta vez analisando os paralelismos entre o cidadanismo do nacionalismo galego de fins de XX e o emergente cidadanismo espanhol.

Ante a próxima manifestaçom de Queremos Galego para 8 de fevereiro, o Novas pergunta-se na capa se «fracassou a ‘normalizaçom’?». E é que, contra quem vê falhos na política lingüística das sucessivas administraçons autonómicas, há quem julga que precisamente está a lograr o seu autêntico objetivo: exterminar o galego.

Por último, e entre outros conteúdos do interior do jornal, o Novas entrevista Heitor Naia. O independentista sentenciado a 11 anos de prisom afirma que já assumiu a sua condena desde o mesmo dia da sua detençom e explica como decorreu todo o processo.

Subscriçom

Quem quiger receber o Novas da Galiza em casa, por apenas 2 euros ao mês, pode simplesmente enviar um e-mail com os seus dados ao endereço assinantes@novasgz.com ou preencher o formulário on-line. Tem o mesmo preço que no quiosque mas, além da comodidade das leitoras e leitores, as subscriçons garantem os recursos necessários para o NGZ seguir existindo cada mês.

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