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NGZ 145: “Cara um ensino elitista dirigido polo empresariado”

Capa do NGZ n.º 145
Capa do NGZ n.º 145

Após anos de crise económica, cortes orçamentais e reformas educativas; quase ninguém duvida da dramática situaçom que vive o ensino público. Mas sabemos realmente como se traduzem todas estas medidas e quais som as suas consequências? O Nº 145 do Novas da Galiza dedica a sua reportagem central a botar luz sobre este asunto. O texto desvenda que, por exemplo, o Ministério de Educaçom está a denegar bolsas argumentando que os alunos solicitantes nom tenhem “recursos económicos suficientes” para estudar.

O NGZ também recolhe no seu novo número duas novidades da Através Editora. Por umha parte, Isaac Lourido, autor de Livros que nom lê ninguém, explica numha extensa entrevista as principais ideias do seu livro, como que “a promoçom acrítica de qualquer produto ‘em galego’ neutraliza a discrepância”. Por outra parte, o jornal publica umha resenha de O pequeno é grande. A agricultura familiar como alternativa: o caso galego assinada por Carlos C. Varela. No livro, que pom em entredito o mito do minifúndio, Xoán Carlos Carreira e Emilio Carral encontram “umha oportunidade para o país onde só se via um obstáculo”.

Atualidade política

Olhando cara a atualidade política, o NGZ também lhe dedica umha reportagem ao Podemos galego. Embora o partido rematasse formalmente o seu processo de constituiçom como tal, continua a haver muitas interrogantes acima da mesa. Por exemplo, como vai encarar a nova formaçom a questom nacional galega?

A reaçom social ante a emisom do documentário Ciutat Morta dá umha nova perspetiva sobre o potencial dumha outra comunicaçom, ativista e rigorosa, enfrentada às versons oficiais e o discurso único da indúsria informativa. O Novas da Galiza analisa a repercusom do vídeo e o próprio desenvolvimento do caso 4F, apoiando-se em conversas com Xavier Artigas, co-diretor da peça, e com Jesús Rodríguez, o jornalista de La Directa cujas declaraçons no documentário forom censuradas.

Num mês de muito movimento, o debate linguístico volta ter protagonismo no NGZ. Após as opinions recolhidas em ‘Normalización’: fracasso ou suceso? no número passado do jornal, Celso Álvarez Cáccamo publica este mês umha extensa análise sobre o futuro da língua. O professor defende que o galego deve ser recuperado “nem polas elites nem polas instituições, mas pola mesma maioria social que contemple e aspire a uma Galiza diferente”.

Capa do nº 75 da Revista
Capa do nº 75 da Revista

Outros interessantes textos vam completando a nova entrega do NGZ. Entre eles, pode-se destacar a reportagem sobre a luita empreendida polos doentes de hepatite C ou a entrevista a Jesús Domínguez, porta-voz da Plataforma de vítimas Alvia 04155. Em Economia, Xabier Villares desmonta a falácia da “criaçom de emprego” tam repetida no discurso das empresas mineiras.

No suplemento central A Revista, Carlos C. Varela fala-nos do patrom da sexualidade popular da Galiza tradicional, o Santo António de Lisboa; enquanto Rubém Melide coloca algumhas notas sobre o frade Rosendo Salvado, pioneiro do intercámbio entre a Austrália e o nosso país.

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