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Membro da «família AGAL»

Amigas e amigos, como bem falou o nosso presidente, concebo a AGAL, acima de tudo, como uma família. Uma grande e heterogénea família. A fortaleza da nossa associação assenta, ao meu ver, nessa diversidade, na permanente capacidade de enriquecermos o nosso projeto com novas ópticas, com novas estratégias, com renovadas linhas de trabalho. Isto permite a AGAL crescer como coletivo e o reintegracionismo como movimento.

A diversidade é o nosso facto diferencial, mesmo que haja quem não a soubesse compreender. De fora há quem tem visto a pluralidade do reintegracionismo como uma fraqueza, mas os factos são teimosos, e a maioria de nós teremos escuitado que «nunca tanto reintegracionismo se viu» ou «cada vez conheço mais pessoas reintegracionistas». Um bom termómetro da situação é a própria filiação à AGAL, que cresce sem parar: nesta assembleia soubemos que já há 450 pessoas associadas, cada vez mais perto de atingirmos a simbólica cifra das 500. «Nunca tantas pessoas sócias tivo a AGAL», sentenciou alguém que conhece bem a entidade como é o nosso Isaac Alonso Estraviz.

 

Chegada à AGAL

Na minha vida tivem militâncias diversas, as quais vivim também de jeito distinto, mas a AGAL, como a família, é uma constante. Aliás, como na família, desempenhei diferentes papéis: ora pai, ora filho, ora irmão, ora primo…; ou seja, herdei projetos de outrem e pudem colocar as sementes doutros novos, desenvolvim iniciativas que surgiam por sua vez doutras…

Na AGAL o realmente empolgante é a vida militante, apanhar um projeto sendo ainda barro informe e i-lo modelando devagar até que se converte numa bela realidade. Se sabes como se faz, ótimo. Se não souberes, também, porque a AGAL é uma escola, quase uma universidade, e nela poderás aprender praticamente de tudo: informática, contabilidade, funcionamento das Administrações, organização de eventos, gestão editorial, desenho gráfico… E, em todo momento, rodeando-te de magníficas pessoas.

Nesta grande família, sentim-me à vontade desde o minuto 1, como se toda a vida tivesse formado parte dela e ela de mim. Não tenho abondas palavras de agradecimento para as amigas e amigos que mais contribuírom neste acolhimento, e cometeria injustiças deixando algumas de fora. Mas, precisamente por nos encontrarmos aqui, quero fazer uma menção especial para o Vítor Lourenço, pois a minha entrada à AGAL foi mercê ao PGL, navio tão bem capitaneado por ele tantos anos. Muito obrigado, Vítor, foi um prazer imenso trabalhar contigo! Que luxo para este País e para o reintegracionismo contarmos com uma pessoa com a tua lucidez, compromisso e capacidade de trabalho!

Quem-escreve-no-momento-de-pronunciar-uma-versão-alternativa-deste-discurso.
Quem-escreve-no-momento-de-pronunciar-uma-versão-alternativa-deste-discurso.

 

Reconhecimento

Na AGAL figem quanto achei que podia fazer. Fum sócio de base, redator e coordenador do PGL, serviço de urgências informáticas, diagramador de publicações, intérprete de textos legais… E o privilégio de ser, durante seis anos, parte do seu órgão reitor, o Conselho.

Mas a honra mais grande que tenho para mim é o carinho que sempre sentim das amigas e amigos da AGAL. Sempre tivem a sensação de que o meu trabalho era reconhecido, daí que nem julgasse necessária nem esperasse esta homenagem, menos ainda recebê-la junto de um totem como o Vítor.

Vítor, um prazer e um privilégio estar aqui contigo; lamento roubar-che o protagonismo que tanto mereces e do qual sempre foges.

Amigas e amigos da AGAL, muito obrigado por tudo!

 

Muita força e avante toda!!

 

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NOTA DO AUTOR: Se não fosse pola emoção do momento, os nervos e a improvisação, no carinhoso ato organizado polas amigas e amigos da AGAL devera ter digo algo muito parecido com isto. Obrigado 🙂

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