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Fomentar nos escolares a expressão musical, com os filmes ‘O Mestre da Música’ e ‘Crónica de Anna Magdalena Bach’

O Dia Mundial da Música celebra-se na Europa no dia 21 de junho. Embora no Brasil e outros países a comemoração tenha lugar no dia primeiro do mês de outubro. Aproveitando tal data e comemoração, não está demais sensibilizar os cidadãos sobre o grande valor educativo que tem a música, infelizmente subvalorizada nos últimos tempos pelos administradores educativos e pelos governos, que aprovam leis educativas em que as áreas artísticas ficam muito marginalizadas. Demonstrando que os responsáveis atuais pela política educativa no país têm um nível pedagógico ínfimo, e um desconhecimento brutal do que é uma autêntica educação.

Há muito tempo, estudiosos têm-se dedicado a entender os benefícios que a aprendizagem de música traz para o desenvolvimento humano. Os estudiosos apontam que, para além de momentos prazerosos, o aprendizado de música contribui para o desenvolvimento dos aspetos cognitivos, emocionais e sociais, promovendo o bem-estar do indivíduo. Os estudos revelam também que ela proporciona melhoria no convívio social, ajudando na superação de problemas como violência e uso de drogas. Favorecendo o desenvolvimento cognitivo e afetivo, o ensino de música torna-se um excelente instrumento didático-pedagógico, auxiliando o professor no processo ensino-aprendizagem escolar. Nesse sentido, para os especialistas em pedagogia com sensibilidade contrastada, fomentar entre os escolares a expressão musical gera nos mesmos grandes benefícios no seu desenvolvimento humano, e os resultados dessas transformações destaca-se no aprimoramento de outras áreas, inclusive no aprendizado escolar. Existem numerosos estudos no nosso âmbito cultural e em documentos educacionais que demonstram o que estou a comentar. Alguns dos quais incidem também na prática musical de crianças e jovens em espaços não-escolares.

A música é compreendida como forma de ampliar o conhecimento cultural das crianças e jovens no período que abrange a educação básica e, também, como fator que contribui para o desenvolvimento no ensino-aprendizagem escolar. A educação musical na escola deveria objetivar e despertar a sensibilidade musical, o desenvolvimento cognitivo, o afetivo e as relações interpessoais, tendo em vista que o seu caráter cultural diversificado propicia o respeito pelas diferentes culturas e pode contribuir para o desenvolvimento da criança, dando a ela oportunidade de conhecimento e valorização da vida e, por apresentar caráter interdisciplinar, é favorável a sua inserção no currículo escolar. Tal como assinala o brasileiro Correia, a música auxilia na aprendizagem de varias matérias. Ela é componente histórico de qualquer época, portanto oferece condição de estudos na identificação de questões, comportamentos, factos e contextos de determinada fase da história. Os estudantes podem apreciar varias questões sociais e políticas, escutando canções, música clássica ou comédias musicais. O professor pode utilizar a música em vários segmentos do conhecimento, sempre de forma prazerosa e agradável, bem como na expressão e comunicação, linguagem lógico-matemática, conhecimento científico, saúde e outras. Os currículos de ensino devem incentivar a interdisciplinaridade e suas várias possibilidades. E, por se isto fosse pouco, a área de expressão musical é magnífica para trabalhar a cooperação e a socialização, minimizando assim as barreiras que atrasam a democratização curricular do ensino. Mesmo um professor de Geografia pode aplicar a música como recurso metodológico ou didático. Por exemplo, utilizando linguagens musicais em forma de canções, com letras que vêm ao encontro dos conteúdos trabalhados e, através de descrições pessoais após as seções sonoras ouvidas pelos educandos, com discussões sobre o conteúdo, amostrando a criatividade, os conhecimentos adquiridos, tudo com senso lúdico. Inclusive ajuda a apreciar e conhecer o folclore e o cancioneiro popular de diferentes culturas e países, nos cinco continentes do planeta. Ensinar música na escola, está claro, não significa necessariamente o ensinar a tocar um instrumento específico, mas, sim, apresentá-la como área do conhecimento e suas especificidades, com intuito de possibilitar usar práticas musicais coletivas e conteúdos que ajudem na formação do aluno. Os estudantes podem experimentar cantar, compor ou tocar um instrumento musical. Quando o professor utiliza a atividade musical como instrumento didático-pedagógico, além de ampliar os conhecimentos pode proporcionar aos alunos momentos agradáveis, estimulando-os a expressar-se artisticamente e, assim, superar as angústias vividas no dia a dia, por meio de momentos prazerosos proporcionados pela arte.

Para comentar tema tão importante, escolhi dous filmes centrados na arte musical e um documentário dedicado ao que, sem menosprezar outros compositores, considero o maior músico de todos os tempos, João Sebastião Bach.

FICHA TÉCNICA DOS FILMES:

1. Título original: Le maître de musique (O mestre da música).

  • O MESTRE DA MUSICA Foto7Diretor: Gérard Corbiau (Bélgica-França, 1988, 100 min., cor).
  • Roteiro: G. Corbiau, Andrée Corbiau, Christian Watton, segundo o relato de G. Corbiau e Luc Gabon.
  • Música: Ronald Zollman. Fotografia: Walther Vanden Ende. Produtora: Cult Classic Filmes.
  • Nota: Pode ver-se na sua íntegra entrando no Youtube.
  • Atores: José van Dam (Joachim Dallayrac), Anne Roussel (Sophie Maurier), Philippe Volter (Jean Nilson), Sylvie Fennec (Estelle Fischer), Patrick Bauchau (Príncipe Scotti), Johan Leysen (François Manssaux), Marc Schreiber (Arcas).
  • Argumento: O envelhecido cantor de ópera Joachim Dallayrac retira-se do palco e vem para o campo para ensinar dous jovens cantores, Sophie e Jean. Mahler, Verdi, Bellini, Mozart, Offenbach, Schubert e Schumann. Uma grande constelação de grandes compositores clássicos participa deste filme, com suas obras imortais. E como principal intérprete, o célebre barítono belga José van Dam, no papel do cantor Joachim Dallayrac que no início do século encantava as plateias da Europa. No auge da fama, ele decidiu retirar-se para sempre dos palcos e entregar-se ao árduo trabalho de formar grandes cantores. Os seus discípulos são a bela Sophie e um jovem vagabundo que ele encontra por acaso. Dia a dia o cantor impõe aos seus alunos a impiedosa lei da perfeição, até que os dous estejam prontos para enfrentar um concurso de canto organizado por um certo príncipe Scott, um mecenas milionário que odeia o mestre Joachim. O mestre da música é um filme onde o desafio e a paixão vibram com a força de uma sinfonia.

2. Título original: Chronik der Anna Magdalena Bach (Crónica de Anna Magdalena Bach).

  • CRONICA DE ANNA MAGDALENA BACH Foto5Diretores: Jean-Marie Straub e Danièle Huillet (Alemanha-Itália, 1968, 94 min., preto e branco).
  • Roteiro: J.-M. Straub e D. Huillet (adaptação do diário de Anna Magdalena Bach).
  • Fotografia: Ugo Piccone. Música: J. S. Bach. Produtora: Franz Seitz Filmproduktion.
  • Nota: Pode ver-se na sua íntegra entrando no Youtube.
  • Atores: Gustav Leonhardt (Johann Sebastian Bach), Christiane Lang (Anna Magdalena Bach), Paolo Carlini (Hölzel), Ernst Castelli (Steger), Hans-Peter Boye (Born), Joachim Wolff (Reitor), Rainer Kirchner (Superintendente), Eckart Bruntjen (Prefeito Kittler), Walter Peters (Prefeito Krause), Kathrien Leonhard (Catherina Dorothea Bach), Anja Fahrmann (Regine Susanna Bach), Katja Drewanz (Christine Sophie Henrietta Bach), Bob van Asperen (Johann Elias Bach), Andreas Pangritz (Wilhelm Friedemann Bach).
  • Argumento: Entre excertos de peças musicais de Johann Sebastian Bach, sua segunda esposa Anna Magdalena descreve vários estágios da vida do marido: do cargo de regente em Coethen à morte tranquila e delicada. Eles casaram-se em 1721 e tiveram uma vida feliz até a morte do compositor, em 1748. Baseado no livro Pequena Crónica de Anna Magdalena Bach, de Esther Meynell.

3. Título original: Bach: A Passionate Life (Bach: Uma vida apaixonada). Documentário.

  • Diretores: Cesca Eaton e David Jeffcock (Reino Unido, 2013, 89 min., cor e preto e branco).
  • Fotografia: Patrick Duval. Música: J. S. Bach. Produtora: BBC.
  • Atores: John Eliot Gardiner, Monteverdi Choir e English Baroque Soloist.
  • Argumento: Documentário sobre a vida e obra de João S. Bach, apresentado por J. E. Gardiner e com as interpretações do Coro Monteverdi.

ANÁLISE E COMENTÁRIO DOS FILMES:

O Mestre da música é um filme no que se beira a perfeição em quase todos os minutos. Empolgante, instigando, daqueles filmes sobre artes que todos os admiradores devem guardar. As atuações merecem parabéns, todavia a força do filme está no roteiro, na história bem cuidada, e em todo o resto, fotografia, direção de arte, trilha sonora. O filme é repleto de cenas e passagens marcantes, com um dos mais fantásticos e emocionantes finais que o cinema pode produzir, um duelo impressionante. A história segue a linha melódica da leveza e angústia, certas vezes com aquela velocidade peculiar dos filmes cultuados, e com o impecável acabamento não tem a menor possibilidade de cair em qualidade com o passar dos anos, afinal a música de Mozart e outros é imortal, tal qual este clássico. As árias e canções escolhidas, bem como o modelo de aplicação das aulas de Dallayrac, contagiam de imediato. Algumas imagens, como a chegada do trem à estação, parecem pinturas, poesias escritas por Walther Vanden Ende, o diretor de fotografia. A produção artística é impecável, a direção de arte e o figurino são luxuosos e toda a parte técnica contribui. É este um filme que não se deve perder de olhar e disfrutar. Muito romântico, o filme vai suave até o final, quando ocorre um concurso musical e o casal tem que se apresentar contra os protegidos de um príncipe. Tem até uma conclusão que pode fazer chorar. Uma autêntica surpresa, que estava esquecida.

Sobre o filme Crónica de Anna Magdalena Bach Luiz Carlos Oliveira Jr escreveu na revista Contracampo um interessante e amplo artigo, que tomamos como base para o comentário. Na época em que a obra de Johann Sebastian Bach floresceu, as artes se correspondiam entre si; participavam, digamos assim, de um mesmo espírito do tempo. O filme de Straub e Huillet demonstra isso através da articulação fundamental entre música e arquitetura. A música de Bach é composta de acordo com o espaço onde será ouvida. Compor para uma igreja barroca não é a mesma coisa que compor para o salão de um nobre. A voz de sua esposa Anna nos informa sempre para qual espaço – e em que contexto, sob que condições – a música que ouviremos na cena seguinte foi pensada e concebida. Redundante dizer que Crônica de Anna Magdalena Bach é um filme materialista. Vemos a música no espaço, uma coisa implicando a outra. E se a partir de um determinado momento tomamos conhecimento do fato de que a visão de Bach se acha afetada, as consequências serão sentidas imediatamente. Ele está perdendo progressivamente a visão. É justamente segundo esse percurso que Straub constrói a fotografia do filme: a luz vai passando do espaço para uma sensação do espaço. O que notamos no filme é que a luz já está indicada nas partituras e nos espaços onde a música de Bach é executada. Straub apenas se aplica em distribuir essa luz. Ele trata o quadro como gravura: a luz se espalha uniformemente pelo espaço e os corpos, linhas e figuras laboriosamente dispostos no plano retêm ou dispensam luz, exatamente como os sulcos burilados na lâmina de cobre e as partes desta que permaneceram lisas reteriam ou dispensariam tinta na gravura calcográfica. Aquela diagonal desconcertante do plano do refeitório, por acaso ou não, lembra o famoso São Jerônimo de Albrecht Dürer, em termos de composição e tensão das linhas.

Impossível não falar do primeiro plano do filme. Parece que o travelling foi inventado para que pudesse existir aquele plano. Após alguns minutos fechado somente em Bach tocando o cravo, o plano se abre por um travelling para trás e reconhece que há um espaço à volta dele, e que há outros músicos nesse espaço. O movimento de câmera começa no exato instante em que a música solicita a participação dos outros instrumentistas. É um movimento obediente, pois segue a demanda da música e, portanto, do espaço. É também a relação de Bach com o entorno, do indivíduo com a comunidade, do gênio com o mundo – tudo dado de um só golpe.

Antes do travelling, os dedos de Bach agindo sobre o teclado são o grande ponto de atração do nosso olhar. A música está vindo dali, daquela incessante micro-movimentação. Se não houvesse uma rigorosa educação mecânica dos dedos, a música não sairia daquele jeito. Somente esse esforço mecânico – que se opõe à ideia romântica de uma arte cuja perfeição viria espontaneamente ao encontro do gênio – pode fazer a música de Bach ser transmitida do seu espírito para o nosso. Da mesma forma que na arquitetura barroca as diversas partes da construção não estão mais separadas nitidamente entre si, mas se confundem criando efeitos de massa e ondulações, na música que Bach executa no plano de abertura de Crônica as notas se ligam todas num continuum transbordante. Num plano já bem mais adiante no filme, a câmara faz um movimento que vai dos dedos em direção ao rosto de Bach. O sentido é inequívoco: é o músico que está reagindo à música, e esta, por sua vez, está partindo das mãos – portanto, da periferia sensitiva do corpo – e subindo rumo ao cérebro. Sempre bom lembrar: as cenas musicais da fita são filmadas com som direto. Bach é vivido no filme por Gustav Leonhardt, um de seus maiores intérpretes.

O crítico brasileiro Felipe Moraes, pela sua parte, comenta que neste filme há uma cena específica que é representativa do cinema proposto por Straub e Huillet. Em determinado momento do filme, J. S. Bach explica a noção do conceito de Baixo Contínuo para os seus alunos de coral, sendo rigorosamente didático e definitivo em sua função na música e fora dela. Ele mostra como se deve executá-lo, para em seguida exemplificá-lo, tocando um pedaço de uma suíte ao cravo (cravo esse compõe o espaço da cena unido a figura do próprio Bach, em frente a uma parede branca). Após a explicação e a execução, a relação com a qual se ouve o pequeno pedaço da peça executada muda, tendo em vista, que agora vemos os mecanismos explicitados. Essa relação didática é reforçada e vai além, pois em momento algum vemos os alunos, a câmara não adota seus pontos de vista, mas se encontra fixa o tempo todo, posicionada no lugar onde espacialmente encontrar-se-iam os alunos. Bach não fala diretamente para a câmera, mas o espectador se encontra imerso naquela sala, como se aquela explicação fosse pra ele. Ainda fala ao final da cena que “assim como de toda música, também o fim e objetivo do baixo contínuo não deve ter outra razão que a glória de Deus e a recriação da alma”.

A trajetória de J.S. Bach é contada através da narração em off de sua esposa Anna Magdalena, por uma locução desdramatizada, monocórdica, relatando eventos específicos de sua vida. Tal narração intercala-se com a execução das peças de Bach, que são os verdadeiros momentos dramáticos do filme, ocupando grande parte de sua duração. É estabelecido então um diálogo entre a narração, que dá conta de uma perspetiva histórica- biográfica e os momentos que revelam mais profundamente o que foi sua vida a partir de sua obra artística. Mas ora, como estabelecer um vínculo com a vida de um músico senão através daquilo que mais pode dizer sobre ele, que é a sua música?

AO REDOR DA MÚSICA E SEUS VALORES EDUCATIVOS:

1. A utilidade da música:

Podemos observar que a música está presente em acontecimentos diversificados. Existem músicas infantis, músicas religiosas, músicas para dançar, música instrumental, vocal, erudita e popular, músicas cívicas. Se compararmos dous tipos de música distintos, iremos constatar que existe uma grande mudança no que diz respeito à organização do material sonoro, na variação dos instrumentos musicais presentes, na forma e no material como são construídos esses instrumentos. Se analisarmos somente a utilização da voz no canto, constataremos alterações de timbre e também de como ela é empregada em músicas distintas.

2. A criança e a música:

Independentemente do seu papel dentro da sociedade, a música exerce forte atração sobre os seres humanos, fazendo mesmo que de forma inconsciente que nos relacionemos com ela, muitas vezes quando a ouvimos começamos a nos familiarizar, movimentando o corpo ou cantarolando pequenas partes da melodia. As crianças quando brincam ou interagem com o universo sonoro, acabam descobrindo mesmo que de maneira simples, formas diferentes de se fazer música. Por meio das brincadeiras de explorar como: brincar com os objetos sonoros que estão ao seu alcance, experimentar as possibilidades da sua voz e imitar o que ouve, a criança começa a categorizar e a dar significado aos sons que antes estavam isolados, agrupando-os de forma que comecem a fazer sentido para ela.

3. A presença da música na escola:

Podemos realizar inúmeras atividades com a presença da música no cotidiano escolar. Para a criança a vivência musical pode proporcionar a integração de experiências que passam pela prática e pela perceção, como por exemplo: aprender, ouvir e cantar uma canção, realizar jogos de mão ou brincar de roda. O corpo torna-se um aliado no processo de ensino-aprendizagem musical, proporcionando por meio dos diferentes movimentos oportunidades para o aprendizado. Por meio desse recurso podemos desenvolver atividades que envolvam a perceção e interiorização do ritmo, intensidade e altura, trabalhar com a forma musical e também desenvolver a expressividade das crianças.

4. O canto:

O canto deve estar presente em todas as aulas por meio de canções, sempre com as adequações necessárias para se ajustar à tessitura vocal dos alunos. Deve aproveitar-se o amplo repertório que existe de músicas infantis, folclóricas e brincadeiras de roda. A cultura popular galaico-portuguesa e, especialmente, a música de cultura infantil são ricas em produtos musicais que podemos e devemos usar nas aulas de infantil e primária dos nossos estabelecimentos de ensino.

TEMAS PARA REFLETIR E REALIZAR:

Servindo-se da técnica do Cinema-fórum, analisar e debater sobre a forma (linguagem cinematográfica) e o fundo dos filmes anteriormente resenhados.

Organizar nos estabelecimentos de ensino uma ampla amostra monográfica sobre a música: grandes compositores do mundo, instrumentos musicais das diferentes culturas, textos de canções, grupos musicais e corais, estilos e géneros musicais, pequena história da música, etc. Com textos, frases e poemas dos estudantes, a exposição deve incluir fotos, esquemas, desenhos, aforismos, livros sobre compositores, instrumentos musicais, CD, etc. Com tudo podemos elaborar uma monografia e policopiá-la.

Para recuperar as nossas cantigas populares tão formosas, podemos criar um Clube de Canto Popular nas escolas. Que serviria para que crianças e jovens aprendessem a cantar as nossas cantigas tradicionais e depois poder amenizar o seu tempo de lazer em outros espaços e ocasiões. Podemos organizar também nos centros e aulas audições musicais monográficas: de instrumentos (harpa, flauta, violino, clarinete, piano, sitar…), de cantores e compositores (José Afonso, Vitorino, Chico Buarque, Martinho da Vila, Jair Rodrigues, Elis Regina Joan Báez, Dobarro…), de grandes compositores (Bach, Albinoni, Vivaldi, Rossini, Verdi…), de grupos corais (Coral de Ruada, Canto moço, Colheita alegre, A Roda…).

 

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