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Desenvolver nas aulas a solidariedade com a África (filmes: ‘A batalha de Argel’ e ‘As cartas de Alou’)

África é diferente. África, o continente que se explica como unidade e que se define como diversidade. África, o conjunto de 55 nações que, com as suas próprias culturas, especifica a riqueza dos seus povos e caminha com a cabeça bem alta procurando espaços num mundo global. África, a casa comum onde a humanidade encontrou o seu berço, o seu início; e onde a natureza, a cor, o canto, as danças, os risos, a sua filosofia, e o seu conceito de vida abrem-se como uma enciclopédia disposta a ensinar e compartilhar a vida desde as suas origens. África, o lugar do mundo onde, num autocarro vadio, a gente que vai subindo há sentar-se junta para iniciar a amizade e procurar pontos de conexão. África e os africanos, homens e mulheres, é também a luita pela paz, a procura de liberdades, a vontade de crescer, o esforço pela democracia, o afã de cultura e o viveiro de grandes poetas, políticos, artistas e desportistas. África merece, como continente que é, que lhe ofereçamos uma visão em conjunto, ampla, objetiva, documentada e equilibrada. Nos estabelecimentos de ensino dos diferentes níveis seria muito interessante oferecer aos escolares, sobre África, uma leitura vertical de dados dos 55 países e das suas sociedades para que, posteriormente, possam fazer uma leitura transversal e enriqueçam a visão de todo o conjunto, analisando todo o continente africano através dos distintos países que o configuram, complementando esta visão global com imagens significativas, para poder sintetizar o que acontece em todo o espaço africano. Nada mais e nada menos que uns 1.215 milhões de pessoas enchem este continente de esperança e o colocam numa perspetiva de futuro. Embora África tenha que ir superando pouco a pouco os seus problemas de integração regional, o desenvolvimento sustentável, os problemas de género, o respeito pelos direitos humanos e os diferentes conflitos – alguns armados – que persistem em algumas zonas. Ademais de ir eliminando aqueles governos mais próprios de ditaduras, por governos democráticos que escuitem o povo, que não é mudo, e ponham a andar nos seus países governos eleitos de forma democrática, em eleições livres e responsáveis.

Em África, por sorte, existe uma elevada percentagem de população menor de 15 anos, que proporcionam vitalidade e futuro a todo o continente. Uma nação como a Nigéria, colocou-se à cabeça da economia africana, mesmo superando a África do Sul, e que, com os seus 187 milhões de habitantes, é já uma potência mundial. Há também outros dados curiosos, como os que nos levam a países onde há mais telemóveis que habitantes, como Marrocos, Namíbia, Maurício ou África do Sul. Apontamentos que matizam uma realidade rica e plural.

África está chamando à porta de uma sociedade global. A sociedade do século XXI que se alimenta da internet e que se comunica por meio das redes sociais. Teremos que ir começando a desmontar tópicos sobre a chegada de imigrantes africanos à Europa, pois ultimamente África já sonha muito menos com a Europa, querendo reafirmar e expor tudo o que é e o que tem, com claridade e determinação. Não quer que os seus jovens talentos escapem para nações estrangeiras. Quer que as suas economias emergentes estejam nas suas mãos e não nas de outros.

Por isso é urgente equilibrar o balanço perante a massiva exposição negativa, pessimista e cruel, do continente africano, que se merece um tratamento pelo menos diferente e mais justo. Nada melhor para consegui-lo que aproveitar que o 25 de maio de cada ano é o Dia Mundial da Solidariedade com África. E um bom lugar para criar atitudes positivas cara os “seres humanos africanos” é organizar atividades educativo-didáticas, artísticas e lúdicas, nos estabelecimentos de ensino.

Para o presente depoimento escolhi 2 filmes significativos, um sobre a luita para a descolonização e a independência, e outro sobre os problemas da emigração dos jovens africanos.

FICHAS TÉCNICAS DOS 2 FILMES:

  1. Título original: La battaglia di Algeri (A batalha de Argel).
  • AFRICA A batalha de Argel CartazDiretor: Gillo Pontecorvo (Itália-Argélia, 1965, 121 min., preto e branco).
  • Roteiro: Franco Solinas e G. Pontecorvo. Produtoras: Igor Film e Casbah Films.
  • Fotografia: Marcello Gatti. Música: Ennio Morricone.
  • Prémio: Leão de Ouro no Festival de Veneza de 1966.
  • Nota: O filme pode ver-se em Youtube.
  • Atores: Jean Martin, Yacef Saadi, Brahim Haggiag, Fusia El Kader, Samia Kerbash, Ugo Paletti, Mohamed Ben Kassen, Michele Kerbash eTommaso Neri.

Argumento: Relato sobre as origens, o desenvolvimento e o fim do enfrentamento entre o Frente de Libertação Nacional (FNL) da Argélia e as autoridades coloniais francesas. O protagonista, Ali La Ponte, é um dos mais destacados ativistas da Casbá de Argel. No filme aparecem os eventos decisivos da guerra pela independência da Argélia, marco do processo de libertação das colónias europeias na África. Entre 1954 e 1957 é mostrado o modo de agir dos dous lados do conflito, a Frente de Libertação Nacional e o exército francês. Enquanto que o exército usava técnicas de tortura e eliminava o maior número possível de rebeldes, a FLN desenvolvia técnicas não-convencionais de combate, baseadas na guerrilha e no terrorismo.

  1. Título original: Las cartas de Alou (As cartas de Alou).
  • AFRICA As cartas de Alou Cartaz1Diretor: Montxo Armendáriz (Espanha, 1990, 100 min., cor).
  • Roteiro: Montxo Armendáriz. Produtora: Elias Querejeta P. C.
  • Fotografia: Alfredo Mayo. Música: Luis Mendo e Bernardo Fúster.
  • Prémios: Concha de Ouro no Festival de Donóstia e ao melhor ator (Mulie Jarju) em 1990. Dous prémios Goya no mesmo ano ao melhor roteiro e à fotografia.
  • Nota: O filme pode ser visto dobrado para a nossa língua entrando aqui.
  • Atores: Mulia Jarju, Eulalia Ramón, Ahmed El-Maaroufi, Akonio Dolo, Rosa Morata, Albert Vidal e Manuel Millán.
  • Argumento: Um grupo de africanos chega de forma clandestina às costas do sul de Espanha. Entre eles está Alou, um senegalês de 28 anos. Como em Almeria lhe roubam todas as suas pertenças, não tem mais remédio que dedicar-se à venda ambulante. O seu único prazer são as cartas que escreve à sua família para contar-lhes as peripécias da sua aventura espanhola.

OS PAÍSES LUSÓFONOS DO CONTINENTE AFRICANO:

Dentro da grande diversidade que em todos os campos existe em África, para Galiza é muito importante a existência dos PALOPs (Países de Língua Oficial Portuguesa), integrados na Lusofonia e na CPLP. Em concreto: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Cinco países que têm como oficial a nossa língua. Com um espaço geográfico de 2.089.549 quilómetros quadrados e uma população de 57.162.600 habitantes. Somando na sua totalidade a extensão e a população das cinco nações. De maneira sintética analiso os dados básicos e importantes de cada um dos 5 países lusófonos africanos:

Ondjaki
Ondjaki

1. Angola: A sua capital é Luanda, com outras cidades importantes como Benguela, Namibe, Malange e Saurimo. As suas etnias principais são a lunda, ovimbundo, solongo, bembe, ngongo, ambo e tchokwe. O português é a língua oficial, com outros três idiomas crioulos: o kimbundu, umbundu e kikongo. A sua densidade de população está em 20,71 habitantes por quilómetro quadrado, e um crescimento demográfico de 3,3 %. 48 % da população é menor de 15 anos, e 2 % maior de 65 anos. Infelizmente, tão só existem 17 médicos por cada cem mil habitantes. A taxa de alfabetização de adultos está em 70,5 %. A moeda oficial chama-se “kuanza” (1 € = 175 kuanzas). O crescimento do PIB anda por 5 %. Como recursos básicos Angola tem: mandioca, banana, café, milho, batata, cana de açúcar e ananás, entre os agrários. Entre os mineiros conta com petróleo, diamantes e sal, e em indústria energia elétrica, cimento e refinaria. Em pecuária destaca a sua riqueza avícola, bovina, caprina, ovina e suína, e em pesca captura mais de 275 mil toneladas de peixes variados ao ano. Na atualidade os principais países clientes comerciais são: China (48 %), EUA (9 %), Índia (9 %) e o Estado Espanhol (7 %). A sua maior necessidade de investimentos está nas infraestruturas, pois dos 52 mil quilómetros de estradas não chegam a estar asfaltadas mais que 14 %, e dos 3 mil quilómetros de caminhos de ferro só estão operativos 850 quilómetros.

Pepetela
Pepetela

No referente às religiões que coexistem no país destacam a católica com perto de 12 milhões de praticantes, outros tantos de cristãos não católicos, 2 milhões e quatrocentos mil de religiões tradicionais e tribais e uns 50 mil de religião muçulmana. O 11 de novembro de 1975 proclamou-se a independência de Angola, sendo designado presidente o escritor Agostinho Neto, que falecerá de cancro em Moscovo em 10 de setembro de 1979. Desde este mesmo ano é chefe de estado José Eduardo dos Santos. No dia 24 de novembro de 2014 Amnistia Internacional acusou as Forças de Segurança angolanas de celebrar processos extrajudiciais e de usar excessiva violência contra os opositores ao governo.

No campo cultural, os escritores angolanos mais importantes são Pepetela (Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos), José Luandino Vieira, José Eduardo Agualusa, Ondjaki, João Melo, Paula Tavares, Arlindo Barbeitos e Agostinho Neto. Pela sua parte, o cantor e compositor mais importante é Bonga Kuenda, junto com Bruna Tatiana, Armando Gama, Eduardo Nascimento e Paulo Flores. Em cinema destacam os cineastas Ruy Duarte e Sarah Maldoror.

2. Cabo Verde: Com capital em Praia, na ilha de Santiago, tem uma superfície de 4.033 quilómetros quadrados e 506 mil habitantes. O arquipélago conta com 13 ilhas: as de barlavento (Santo Antão, S. Vicente, Santa Luzia, Branco, Raso, São Nicolau, Sal e Boa Vista), e as de sotavento (Santiago, Maio, Fogo, Rombo e Brava). O português é a língua oficial, e também se fala o crioulo. A sua densidade de população está em 125 habitantes por quilómetro quadrado. Com 30 % de menos de 15 anos e 5 % maior de 65 anos. Existem 30 médicos por cada 100 mil habitantes, e a esperança de vida está ao redor dos 75 anos. A sua taxa de alfabetização de adultos está em 85 %. A moeda oficial é o escudo (1 € = 110 escudos). O seu crescimento do PIB é de 2 %.

Cesária Évora
Cesária Évora

Os recursos básicos do arquipélago são: o turismo, a pesca (mais de 20 mil toneladas por ano de capturas), a cana de açúcar, milho, batata, mandioca, cimento, tabaco, sal, argila, pecuária (caprina, suína, bovina, asinina e ovina) e a indústria agroalimentar. Desde 2011 o seu chefe de estado é Jorge Carlos Fonseca. A maioria da população é de religião católica (mais de 93 %), com 4,30 % de cristãos não católicos, 1 % de muçulmanos e 1,50 % de religiões tradicionais e tribais.

O dia 5 de julho de 1975, junto com Guiné-Bissau, o arquipélago proclamou-se independente, sendo Aristides Pereira o seu primeiro presidente. E em novembro de 1980 dissolveu-se a sua união com a Guiné-Bissau, passando a ser uma nação independente, com uma nova constituição e a reeleição de Aristides Pereira.

Os escritores cabo-verdianos mais destacados são, entre outros: Germano Almeida, Dina Salústio, Amílcar Cabral, Baltasar Lopes da Silva, Eugénio Tavares, Manuel de Novas, Manuel Lopes, Sérgio Frusoni e Iolanda Morazzo. A “morna” e a “coladeira” são os estilos principais da canção popular cabo-verdiana, destacando como canta-autores principais Cesária Évora, uma intérprete excelente, e também Paulino Vieira, Amandio Cabral e Celina Pereira. O cineasta mais importante é Leão Lopes.

3. Guiné-Bissau: Com capital em Bissau, tem uma superfície de 36.125 quilómetros quadrados e 1.843.200 habitantes. As suas etnias principais são a balanta, peúl, malinké, mandinga e pepel. O português é a sua língua oficial, e também se fala o crioulo, ademais de estudar na escola o francês. A sua densidade de população está em quase 52 habitantes por cada quilómetro quadrado. Com 41 % menor de 15 anos e 3 % maior de 65 anos. Nas cidades mora 45 % da população e 55 % no meio rural. Um dos graves problemas é que tão só tem 7 médicos por cada 100 mil habitantes e uma esperança de vida bastante baixa, situada nos 54 anos. Baixa é também a sua taxa de alfabetização de adultos, ao redor de 55 %. A moeda oficial é o Franco CFA (1 € = 656 francos). O crescimento do seu PIB é de 2,9 %.

Os seus recursos básicos são: arroz, óleo de palma, banana, sorgo, mandioca, pecuária (avícola, caprina, bovina, ovina e suína), indústria agroalimentar e elétrica, e umas 6.550 toneladas de captura de peixe ao ano. Tem bastantes receitas provocados pelo turismo. Os seus principais clientes são Índia (52 %), Nigéria (21 %), China (16 %) e Togo (6 %). Dos 2.755 quilómetros de estradas tem asfaltados só 770. A religião maioritária é a muçulmana com 45 % de praticantes, seguida das religiões tradicionais e tribais com 35 %, e a católica 18 %.

Com data de 24 de setembro de 1973 o país, unido a Cabo Verde, declarou unilateralmente a sua independência, reconhecida por Portugal a 10 de setembro de 1974. O seu primeiro presidente foi Luiz Cabral. Em 14 de novembro de 1980, por um golpe de estado de João Bernardo Vieira, finalizou a sua união com Cabo Verde, e o 8 de maio de 1991 o parlamento aprovou o pluripartidismo. Embora a Guiné seja um país onde mais golpes de estado se têm dado: 1980 (novembro), 1999 (maio), 2003 (setembro) e 2012 (abril). Com assassinatos várias vezes dos seus líderes, militares e golpistas: o general Correia Seabra (2004), o presidente João Bernardo Vieira e o chefe do estado-maior general Tagmé Na Waié (2009). Todos estes atentados e golpes foram muito negativos para o desenvolvimento do país.

Desde junho de 2014 é presidente do país José Mário Vaz. Flora Gomes é a sua cineasta mais importante.

4. Moçambique: Com capital em Maputo e com outras cidades importantes como Bela Vista, Beira, Pemba e Milange. Tem uma superfície de 801.590 quilómetros quadrados e uma população de 28.784.000 habitantes. As suas etnias principais são a tsonga, nhanga, macua e mekonde. O português é a língua oficial, junto com os crioulos tsonga e macua. A sua densidade de população está em 36 habitantes por quilómetro quadrado. Com 45 % menor de 15 anos e 3 % maior de 65 anos, e uma esperança de vida de 50 anos. O seu problema maior é que tão só tem 3 médicos por cada 100 mil habitantes. Também é baixa a sua taxa de alfabetização de adultos, situada em 50,6 %. A sua moeda oficial é o Metical (1 € = 56 meticais). Sim é importante o crescimento do seu PIB, situado em 7,3 %.

Os seus recursos básicos são: mandioca, milho, batata, arroz, banana, tomate, pecuária (avícola, caprina, suína, bovina e ovina), pesca (com a captura anual de 223 mil toneladas), minaria de carvão, gás natural, cascalho, quartzo e ouro, indústria elétrica, cimenteira, tabaqueira e de refrigerantes. São muito importantes as receitas provenientes do turismo. Os seus principais clientes comerciais são: China (29 %), África do Sul (20 %), Itália (8 %) e Bélgica (6 %). Dos seus 30 mil quilómetros de estradas têm tão só asfaltados 7 mil, e dos 3.116 quilómetros de caminhos de ferro, operativos 2.072 quilómetros. Tem 8 aeroportos internacionais. A distribuição da população por prática de religiões é a seguinte: católicos (28,60 %), cristãos não católicos (28,10 %), religiões tribais (25,30 %) e muçulmanos (18 %).

Em 25 de junho de 1975 consegue a independência, sendo o líder da FRELIMO Samora Machel o seu primeiro presidente. Em 1977 este movimento adota o sistema marxista-leninista, a que renuncia em 1989. Em 15 de outubro de 2014 é eleito presidente Filipe Nyussi da FRELIMO (Fronte da Libertação de Moçambique).

Os seus escritores mais importantes são Mia Couto (pseudónimo de António Emílio Leite Couto), com a sua obra Terra Sonâmbula, Paulina Chiziane, autora de Balada de Amor ao Vento, José Craveirinha (1922-2003), Abel Coelho, Amélia Muge, Glória de Santana, Lília Momplé e Noémia de Sousa (1926-2003). O seu cineasta destacado é Rui Guerra, que também realizou cinema no Brasil. Os seus cantores mais importantes são Leonel Bastos, Mariza e Neyma.

5. São Tomé e Príncipe: Com capital na cidade de São Tomé é um país composto de duas ilhas e três ilhotas. Tem uma superfície de 1.001 quilómetros quadrados e 204.400 habitantes. O português é a língua oficial e também se fala o crioulo. 43 % da população é menor de 15 anos e 3 % maior de 65 anos. A sua esperança de vida está nos 66,3 anos e a taxa de alfabetização de adultos em 70 %. No rural mora 36 % da população e 64 % nas cidades e vilas. A moeda oficial é o dobra (1 € = 25 dobras). O crescimento do seu PIB está em 4,4 %.

Como recursos básicos possui: coco, banana, óleo de palma, mandioca, canela, pecuária (avícola, caprina, suína, ovina e bovina), pesca (5.750 toneladas anuais de capturas), indústria agroalimentar e elétrica, e bastantes receitas por turismo. Exporta produtos para a Holanda (25,6 %), Bélgica (23,6 %), Turquia (17,9 %) e o Estado Espanhol (8,6 %). Tão só tem asfaltados 233 quilómetros dum total de 1.092 que possui. Praticam a religião católica 71,90 % de habitantes, cristãos não católicos 10,30 % e religiões tribais 17,80 %. Surpreendentemente, não existem muçulmanos neste país.

Em 12 de julho de 1975 declarou a independência, sendo o seu primeiro presidente Manuel Pinto da Costa. Em 1980 o país declarou-se país não-alineado, instaurando o pluripartidismo em agosto de 1990. Cinco anos mais tarde houve um golpe de estado e outro em julho de 2003. Desde 7 de agosto de 2014 é presidente eleito Manuel Pinto da Costa.

Para a sua pouca população destaca este país por ter um importante elenco de escritores: Alda do Espírito Santo, Caetano da Costa Alegre, Conceição Lima, José Francisco Tenreiro, Mª Manuela Margarido, Mário Domingues, Olinda Beja e Sara Pinto Coelho.

TEMAS PARA REFLETIR E REALIZAR:

Servindo-se da técnica do Cinemaforum, analisar e debater sobre a forma (linguagem cinematográfica: planos, contraplanos, panorâmicas, movimentos de câmara, jogo com o tempo e o espaço, truques cinematográficos, etc.) e o fundo dos dous filmes antes resenhados.

Organizamos nos estabelecimentos de ensino dos diferentes níveis educativos uma ampla amostra-exposição dedicada a África. Para organizá-la devem colaborar os estudantes e os docentes. A mesma deve incluir mapas, bandeiras dos diferentes países, fotografias, textos, poemas, desenhos, cartazes, instrumentos musicais (ou as suas fotos e desenhos), livros, revistas, CDs, DVDs, redações e poemas dos estudantes, autocolantes, murais, esquemas, quadros sinópticos, lemas, lendas, frases, etc. Podemos, com todos os materiais, elaborar uma monografia dedicada a África, que se pode editar e/ou policopiar.

Podemos escolher para organizar nos estabelecimentos de ensino algumas das seguintes atividades:

  • Um livro-fórum, depois de escolher um livro a ler por todos (estudantes e docentes). Entre outros temos os seguintes: Os modos do mármore, do angolano Ondjaki, livro de poesia editado na Galiza em 2015; O quase fim do mundo de Pepetela, ou Luuanda, livro de contos de José Luandino Vieira. Poderia valer também o livro de contos do moçambicano José Craveirinha Karingana ua Karingana.
  • Uma audição musical de cantares populares africanos e de música instrumental: Cesária Évora, Paulino Vieira, Bonga de Angola, música da kora (harpa) do Senegal, etc. Pode completar-se com um recital de poesia de poemas de escritores africanos lusófonos.
  • Um encontro de jogos tradicionais típicos da África.
  • Uma jornada gastronómica de comidas próprias da áfrica.
  • Uma palestra de algum emigrante africano que tenhamos próximo da nossa escola: do Senegal, Cabo Verde, Marrocos, Guiné-Bissau, etc. Em que nos conte as suas experiências, nos fale do seu país e de todo o continente africano.

 

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