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Conhecemos as primeiras cinco pessoas ganhadoras dos bilhetes de graça para o teatro

sorteio - teatro
Sorteio de cinco bilhetes no Facebook da AGAL e o PGL

Na fanpage da AGAL e o PGL no Facebook sorteárom-se já os primeiros cinco bilhetes para assistrir de graça ao ciclo de teatro lusófono que vai decorrer nas próximas semanas em Santiago de Compostela. Os usuários e usuárias de Facebook Xulia Garcia, Xemma Tedin, Concha Losada, Javier Grixo e Burelízate poderám assistir de graça à encenaçom de O amor dos infelizes, que terá lugar amanhã no Salón Teatro.

Primeira peça do ciclo

O amor dos infelizes inaugura a temporada de teatro galego e português programado polo Centro Dramático Galego em Compostela. O Salón Teatro acolherá nesta quinta-­feira, 22 de janeiro, o último passe da estreia absoluta desta produçom da companhia Teatro Bruto, que fecha assim a primeira desta obra após os seus passes em Guimarães (novembro) e no Porto (dezembro). Umha peça teatral construída a partir de umha adaptaçom dramática do segundo capítulo do romance O filho de mil homens, de Valter Hugo Mãe. Margarida Gonçalves, presença regular nos espetáculos da companhia Teatro Bruto, incorpora aqui a figura de umha anã, explorando territórios entre a personagem e o seu narrador, onde é espetadora de si própria e dos acontecimentos da história que narra, e, simultaneamente, veículo dos sentidos mais amplos e complexos que o texto propõe.

As sócias e sócios da da AGAL poderám já desfrutar de um preço especial de 3 € graças ao acordo assinado entre a associaçom e a o CDG para a promoçom deste programa de teatro galego e português. Pata terem a sua entrada reservada a preço especial deverám escrever a logistica@agal-gz.org antes do dia da funçom às 15:00h, indicando o seu nome e apelidos.

‘O amor dos infelizes’

cartaz_amaedosinfelizesEsta é a história de uma mulher anã que vive à sombra da piedade dos habitantes de um pequeno povo do interior. A anã, que apenas mede uns oitenta centímetros, desengonçada e atrapalhada no andar, sempre a gemer de dores, é para as outras mulheres como um ser rasteiro, como umha criança que nunca cresce. “Sem que fosse gente, dizia­-se.” A sua existência limita­-se, aos olhos dos outros, à sua deformidade, à sua monstruosidade, à intransponibilidade daquele corpo. Vive das sobras das pessoas grandes, do amor possível ­ o amor dos infelizes.

Este espetáculo está desenhado para circular facilmente por diferentes espaços de apresentaçom, servindo de “cartom de visita” do projeto, global e abrangente, que a companhia tem vindo a desenvolver com o escritor Valter Hugo Mãe. Trata­se de um monólogo que tanto pode ser apresentado em simultâneo com outros espectáculos, como pode integrado em formatos mais consentâneos com atividades culturais pontuais, como conferências cénicas e leituras encenadas, podendo, assim, ser vendido e circular em espaços com menos meios técnicos como, por exemplo, festivais e encontros de literatura. A encenaçom inspira­-se no formato da conferência ou palestra sobre este “conto”, afastando-­se da obra literária e aproximando­-se do universo da oralidade dos contadores de histórias. Este espetáculo pode ser apresentado a um público escolar, neste caso, segue­-se ao espetáculo umha conversa com a atriz e a encenadora.

Ficha técnica

  • Encenaçom e adaptaçom de Ana Luena
  • A partir de texto de Valter Hugo Mãe com Margarida Gonçalves
  • Música original Peixe
  • Desenho de luz Rui Monteiro
  • Produçom executiva Luís Puto e Marta Amaro Criaçom e produçom Teatro Bruto
  • Parceria CAAA, Mala Voadora Apoio Circolando
  • Data: 22 de janeiro de 2015, 20.30h
  • Lugar: Salón Teatro ­ Rua Nova, 34. 15704, Santiago de Compostela. Telefone: 981581111
  • Bilhetes à venda no Teatro Principal (de terça­-feira a sábado, de 18 a 21 h), ou no Salón Teatro, duas horas antes do começo da funçom. Espetáculo incluído dentro do Bono Teatro Galego.

Valter Hugo Mãe

Nasceu em Saurimo, Angola, no ano de 1971. Licenciado em Direito, pós­-graduado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea. Vive em Vila do Conde. Publicou cinco romances: O filho de mil homens (2011), A máquina de fazer espanhóis (2010), O apocalipse dos trabalhadores (2008), O remorso de Baltazar Serapião, vencedor do Prémio José Saramago (2006) e O nosso reino (2004). A sua obra poética está revista e reunida no volume Contabilidade (Objectiva/Alfaguara, 2010).

Ainda, é autor de livros para os mais novos: O rosto (Agosto 2010), As mais belas coisas do mundo (Agosto 2010), A verdadeira história dos pássaros (2009) e A história do homem calado (2009). Escreve a crónica Autobiografia imaginária no Jornal de Letras. Vocalista do grupo musical Governo e esporadicamente dedica­-se às artes plásticas. Letrista dos músicos/projetos Mundo Cão, Paulo Praça, Indignu, Salto, Frei Fado Del’Rei, Blandino e Eliana Castro.

Recebeu, em 2009, o troféu Figura do Futuro, atribuído polo Correio da Manhã. Recebeu, em 2010, a Pena de Camilo Castelo Branco. Em 2010 recebeu a Medalha de Mérito Singular de Vila do Conde.

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