ALDEMIR

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Microrrelato para a Campanha  ILP De proteção do bosque autoctone da Galiza.

Protegidas da chuva polos suportais do Concelho, duas mulheres pediam assinaturas a gente que passava. Para proteger os bosques autóctones da Galiza. A voluntaria da Cruz Vermelha que o acompanhava assinou depois de ter falado algo com elas, e ele fez o mesmo embora so compreendeu a palavra bosques:

A Aldemir Māwardī. Iluminou-se-lhe a cara ao escrever seu nome e os números que copiava com muito cuidado da sua carta de identidade.

Levantou a cabeça e viu um sorriso de simpatia na mulher que lhes apresentava o papel com as listagens de assinantes. Como se, naquele aceno, ela o agarimasse adivinhando o drama que aqueles números agachavam :

A sua luta trás a longa travessia no mar, as dormidas nos cantos das ruas, as fugidas da policia á procura de ilegais,as linguagens estranhas ou a esposa morta junto com a criança que crescia em seu ventre. As corridas desesperadas para fugir dos ataques com armas químicas. A desaparição dos “seus” :Uns mortos , outros voltados em inimigos.

Como se ela pudesse ver em seus olhos verdes as antigas florestas de cedros hoje totalmente arrasadas polas bombas.