Laiovento anuncia publicação, na coleção VentoAlto, de novo livro de Vitor Vaqueiro:
A data crucial de 1968 exerce uma força de dobre direção, centrífuga e centrípeta, em expansão cara a outros motivos temáticos de transcendente alcanço universal de finais da década dos sessenta e começos dos setenta: a guerra do Vietnã, a matança de estudantes na praça de Tlatelolco a primavera de Praga, os assassinatos de Marin Luther king e Ernesto Che Guevara, a revolta estudantil de Paris, a execução do policia torturador meliton manzanas, a atividade revolucionária do grupo alemão Baader Meinhof, feitos paralelos ou próximos no tempo à data emblemática e ao acontecer de nós, concorrem em dramática e fantástica convocatória.
Vitor Vaqueiro consolida o rumo da sua nova andaina com 1968, cimo da sua escrita poética e um dos mais atrativos e relevantes livros de poesia editados no que levamos andado do século XXI. O equilíbrio entre os registros épicos e líricos, a alternância do verso e prosa, a construção alegórica, o humor irónico, o recurso a procedimentos de glosa e digressão, o desenho de âmbitos de perfil expressionista e crítico, são as marcas de estilo e cosmovisão que singularizam este livro.
(Do Prólogo, Luta e memória, de Xosé María Álvarez Cáccamo)
O autor
Vítor Vaqueiro começa a publicar em 1979. A sua obra compreende poesia, narrativa e ensaio divulgador.
Em 1984 recebe o Prémio da Crítica Espanhola na sua modalidade de poesia por A fraga prateada.
Paralelamente ao seu labor literário tem desenvolvido um intenso trabalho no campo da fotografia.